sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Pivô do incidente contra a Espanha, Foglia fala da superação neste sábado
Ala dormiu pouco nos dois dias após a eliminação na semifinal
Superar o trauma da polêmica eliminação para a Espanha na semifinal foi um dos maiores desafios enfrentados pela seleção italiana neste sábado, na conquista do terceiro lugar desta Copa do Mundo de Futsal da Fifa. Principalmente para o ala Adriano Foglia, responsável pelo gol contra polêmico que deu a vitória à Espanha na semifinal. Dois dias depois do trauma, Foglia voltou a jogar pela equipe e fez um dos gols na vitória sobre a Rússia neste sábado.
- Mostramos que temos uma grande equipe. A Itália é isso aí. É sofrimento, é coração - diz ele, que levou a bola do jogo autografada.
Apesar da medalha de bronze, Foglia confessa que ainda não conseguiu esquecer o lance que tirou a Itália da disputa da final. Faltando segundos para o fim, com a prorrogação empatada em 2 a 2 e indo para os pênaltis, a bola bateu na trave e voltou no corpo do ala, que não conseguiu evitar o gol contra. Seria tudo uma fatalidade que acontece se o cronômetro mostrado pela transmissão da TV não estivesse zerado.
- Não consegui dormir direito. Depois do jogo não dormi e ontem dormi apenas quatro horas. É difícil explicar aquilo. Vi o vídeo mais de 100 vezes e não acredito. Isso vai ficar marcado em mim ainda por muito tempo.
O fixo Darley Grana completa.
- A sensação pior foi chegar no hotel e os próprios espanhóis afirmarem que o cronômetro tinha zerado. Foi o pior momento na minha carreira. Mas a gente tem que saber superar e mostramos isso hoje.
Brasil e Espanha fazem neste domingo a decisão desta Copa do Mundo de Futsal da Fifa, a partir das 10h30m (de Brasília, no horário de verão), no ginásio do Maracanãzinho (RJ). Os ingressos já estão esgotados e o confronto terá transmissão ao vivo da Rede Globo, do SporTV, além de acompanhamento em tempo real do GLOBOESPORTE.COM.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Espanha apela a candidatos americanos para participar de cúpula
Madri, 23 out (EFE).- A Espanha incluiu as equipes dos candidatos à Presidência dos Estados Unidos, Barack Obama e John McCain, além da Casa Branca, nos contatos para participar da cúpula financeira internacional de 15 de novembro, na qual não foi incluída pelo atual presidente americano, George W. Bush.
O chefe do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, não falou diretamente com Bush, mas assinalou que está utilizando todos os contatos na Embaixada americana em Madri, na representação diplomática da Espanha em Washington e no Congresso americano.
Zapatero viaja esta tarde a Pequim para participar da cúpula União Européia-Ásia e aproveitará para manter também contatos que permitam sua presença na reunião de Washington, da mesma forma que fará na cúpula ibero-americana de San Salvador, que acontecerá de 29 a 31 deste mês.
Em Pequim ele se reunirá com os chefes de Estado da
e China, Indonésia, Índia e Cingapura, os três primeiros membros do G20, formato eleito por Bush para a cúpula do 15 de novembro sobre a crise financeira.
Também estão nesse grupo Brasil -que preside atualmente o G20- e o México, e com os quais o rei Juan Carlos e Zapatero terão uma reunião em San Salvador.
A Espanha mantém a tese que sua aspiração a participar da cúpula é "legítima" por ser a oitava potência econômica mundial e pela "solidez de seu sistema financeiro", que "resiste melhor que o de outros países aos avanços da crise".
Fontes do Governo espanhol não acreditam que a ausência da Espanha na cúpula seja uma decisão pessoal de Bush pela relação que mantém com Zapatero desde que Espanha retirou as tropas do Iraque em 2004, mas se deve à composição estrita do G20.
O Executivo espanhol considera que "há razões objetivas" para que se considere que o pedido da Espanha não é "caprichoso" e para exigir flexibilidade ao G20, um diretório que, dadas as circunstâncias mundiais, opina que pôde ficar obsoleto.
"Esperamos que o resto de membros do G20 também apóiem a presença espanhola", disseram as fontes governamentais, para as quais não é suficiente a oferta da Casa Branca de escutar teses espanholas que algum representante europeu possa expor na reunião.
Diante essa possibilidade, o Governo espanhol é taxativo: "queremos falar em primeira pessoa e não estamos por um porta-voz" e considera difícil explicar que a Espanha não participe de tal reunião na qual se vão a definir as novas regras do sistema financeiro internacional.
onde o mundo vai parar em ? KKKK
O chefe do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, não falou diretamente com Bush, mas assinalou que está utilizando todos os contatos na Embaixada americana em Madri, na representação diplomática da Espanha em Washington e no Congresso americano.
Zapatero viaja esta tarde a Pequim para participar da cúpula União Européia-Ásia e aproveitará para manter também contatos que permitam sua presença na reunião de Washington, da mesma forma que fará na cúpula ibero-americana de San Salvador, que acontecerá de 29 a 31 deste mês.
Em Pequim ele se reunirá com os chefes de Estado da
e China, Indonésia, Índia e Cingapura, os três primeiros membros do G20, formato eleito por Bush para a cúpula do 15 de novembro sobre a crise financeira.
Também estão nesse grupo Brasil -que preside atualmente o G20- e o México, e com os quais o rei Juan Carlos e Zapatero terão uma reunião em San Salvador.
A Espanha mantém a tese que sua aspiração a participar da cúpula é "legítima" por ser a oitava potência econômica mundial e pela "solidez de seu sistema financeiro", que "resiste melhor que o de outros países aos avanços da crise".
Fontes do Governo espanhol não acreditam que a ausência da Espanha na cúpula seja uma decisão pessoal de Bush pela relação que mantém com Zapatero desde que Espanha retirou as tropas do Iraque em 2004, mas se deve à composição estrita do G20.
O Executivo espanhol considera que "há razões objetivas" para que se considere que o pedido da Espanha não é "caprichoso" e para exigir flexibilidade ao G20, um diretório que, dadas as circunstâncias mundiais, opina que pôde ficar obsoleto.
"Esperamos que o resto de membros do G20 também apóiem a presença espanhola", disseram as fontes governamentais, para as quais não é suficiente a oferta da Casa Branca de escutar teses espanholas que algum representante europeu possa expor na reunião.
Diante essa possibilidade, o Governo espanhol é taxativo: "queremos falar em primeira pessoa e não estamos por um porta-voz" e considera difícil explicar que a Espanha não participe de tal reunião na qual se vão a definir as novas regras do sistema financeiro internacional.
onde o mundo vai parar em ? KKKK
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Espanha
Templo da Sagrada Família, com mais de 100 metros é uma atração imperdível.Em 1891, nove anos depois de iniciada a contrução estilo Gótico,o arquiteto catalão An- tonio Gaudi fez um projeto de continuidade .Quando Gaudí faleceu em um acidente a obra ficou intermindada.
A construção recomeçou em 1979, mas até hoje não foi ter minada.
Vinte anos depois da morte de Franco, a capital da Espanha brilha como nunca. Renovada pela modernidade e agito dos jovens espanhois, mas conservando suas melhores tradições, Madri não pára de surpreender a quem a visita !!!
A Espanha brilha nas artes e cultura com seu destacando o flamenco, música, pintura, arquitetura, literatura, cinema, esportes e suas Maravilhosas Festas! A Espanha atrai, principalmente no verão, centenas de Europeus em busca de suas artes e suas praias...
Porém a Espanha tem sido muito mais que um balneário, possui uma belíssima história com legado de artistas com Goya, Velázquez, Picasso and Dalí, e uma forte literatura como Don Quijote de La Mancha.
Espanha e Portugal dividem a Península Ibérica, a espanha ocupa 80% do território fazendo divisa com a França e os Montes Pirineus.Mais da metade deste país é formada por vastos e montanhas. As paisagens são variadas desde os desertos da Almeria até as verdes florestas da Galícia, passando ainda às Planícies de La Mancha até as montanhas ao norte.
A maioria dos Turistas invadem a Espanha durante os meses de Julho e Agosto, quando o sol é mais forte.O mês ideal para visita-la é maio, Junho e Setembro quando poderemos saborear um clima agradável e um grupo menor de turistas nas cidades.
Flamenco é uma experiência única e você não deve perder,a atmosfera é eletrizante.Você pode assistir em Teatros ,casas de shows e nas Festas Populares.A culinária espanhola é fantástica e os "Tapas" é a invenção mais civilizada desde a cervejinha gelada. Paella, o gazpacho e o chorizo não são muito conhecidas na cozinha ocidental, porém vão apaixonar o Americano que a visita.Localizada entre a Europa e a Africa, a Península Ibérica foi invadida por dioversos povos e civilizações, que deram origem a um mix de culturas resultando no que a Espanha é hoje.
Toledo é uma simpática cidadezinha que fica próximo à Madri. Foi capital do Reino dos Visigodos, conquistada pelos árabes e depois transformou-se num importante centro Moorish. Em 1085 a cidade foi invadida e foi anexada ao Reino de Castilla, quendo se tornou capital. É uma cidade pequena ,mas repleta de história, onde marcas dos povos que o invadiram estão por toda parte convivendo harmoniosamente.Em um dia pode-se conhecer todas suas atrações,mas não esqueça que é um passeio obrigatório!
Madri
Vive Madri!!! Olé!!!
Capital da Espanha, cidade 'caliente' que chega a registrar 44 graus no verão. Possui uma série de atrações como o imperdível Museu do Prado, onde podemos ver de perto obras de Velasquéz e Góya. A Plaza Maior também merece uma visita, pode-se degustar uma excelente sangria ao ar livre saboreando uma paisagem que já foi cenário de sacrifício de cristãos e corrida de cavalheiros em outros séculos.Não deixe de ir ao Palácio de Cristal ,Palácio de Velasquéz (onde sempre tem uma excelente exposição) e ao Parque do Recanto. Madri é particularmente conhecida por sua culinária de excelente qualidade, não deixe de provar tudo! Desde “Paella”, feita com o “alçafran” legítimamente espanhol ,tomar uma “ Sidra” e “desanhunar” com porras e churros.
Os horários de Madri são diferentes de tudo a que você está acostumado. O comércio abre das 10 às 14 e das 17 às 20, com longo intervalo para a siesta, à exceção de algumas lojas. Se você for jantar antes das 9 da noite, vai estar sozinho. Só após as 10 é que o povo aparece. Mas é depois do jantar que começam as intermináveis noites de Madri.
Tenha a certeza de visitar a maior galeria de arte do mundo,o Museu do Prado,onde residem as obras do mundo inteiro destacando a cultura espanhola e Italiana dos séculos 15 a 19.Goya e Diego Velasquez estão tão bem representados que fará você sentar-se diante de seus quadros e apenas admirar por horas! Na saída você pode visitar o Parque do Retiro e o Jardim Botânico, lindíssimos e ficam nas proximidades do museu.
Barcelona -"Não é para qualquer um...só para quem tem fôlego!!!"
Uma cidade que fica na região catalã ,onde a língua se assemelha a uma mistura do castelhano e francês .É uma das cidades mais agitadas da Espanha, conta com uma legião de turistas jovens de todas as partes do mundo passeado pelas calçadas de “ La Rambla”. Ficou bastante conhecida sendo sede das Olimpíadas de 1992 , mas sua característica marcante é a assinatura do maravilho artista Gaudí em todas as partes da cidade,inclusive em seu cartão postal: A Igreja da Sagrada Família. Não deixe de visitar a Igreja de Barcelona, onde se pode entrar e conhecer os claustros da época da inquisição.
A noite de Barcelona é tão grande que não cabe na disposição do mais experimentado nos notívagos. Não é só uma questão de decorrer de horas - é uma sequência delirante de restaurantes, bares, dancings, shows, homens e mulheres. Para experimentar essa sensação, o garotão caprichou no banho, salpicou o corpo com perfume e vestiu a roupa da moda.
Confundir um barcelonense com um madrilenho é o caminho mais curto para entrar numa "fria" - o povo chega a detestar ver o nome Catalunha escrito com a grafia castelhana, Cataluña; o certo é Catalunya, com a grafia catalã. Faça um teste, pergunte a um barcelonense típico se ele é espanhol. Você tem nove chances entre dez de a resposta ser: "não (expressão séria, semblante cerrado), não, eu sou catalão (idiota)".Ser catalão significa ser um trabalhador incansável (Barcelona é a cidade mais rica da Espanha, tem um dos portos mais importantes da Europa, bancos em profusão) inventivo (o inventor do submarino, Marcis Monturiol, é de uma cidade vizinha, Figueiras, a mesma de Salvador Dalí), amante do teatro (o reverenciado Fura Del Bals é daqui), da boa música (esta é a terra do violoncelista Pablo Casals), da ópera (berço da soprano Monserrat Caballé e da pintura (Miró por nascença e Picasso por adoção).
Mas existe algo ou alguém que traduz para um turista o que é o espírito catalão com suas fantáticas obras arquitetônicas, pois a arquitetura é um dos maiores combustíveis do orgulho catalão. Principalmente a do inconfundível mestre Antoni Gaudí, o homem que é uma espécie de sinônimo de Barcelona. O próprio cartão-postal da cidade, a Catedral Sagrada Família, assinada por ele, é o melhor exemplo disso. É uma construção impressionante, para dizer o mínimo, uma vez que não há adjetivo que as descreva.
Madrí virou capital oficial em 1562, mas, orgulhosa como sempre, a Catalunha continuou autônoma até o século 18. Nessa época apoiou um austríaco, da poderosa dinastia dos Habsburgo, que pretendia ocupar o trono da Espanha. Em represália, todas as manifestações da cultura catalã foram reprimidas - a mesma coisa que ocorreu neste século durante a ditadura de Franco na Espanha. Não adiantou nada. Hoje, catalão é falado em todo o canto (a maioria dos moradores de Barcelona acha ridículo falar em castelhano), a cultura e os hábitos típicos são incentivados e os cardápios e as placas estão geralmente em catalão e em espanhol (nesta ordem).
Valência - onde a cerâmica é uma Arte...
Cidade á beira mar bastante graciosa e simpática, onde se pode visitar o imperdível Museu de Cerâmica, conhecendo a história da cerâmica que é marca registrada da cidade .Pode-se também conhecer o Museu de Touradas (esporte popular na localidade) e adentrar à “Plaza del Toros” que fica ao lado da principal estação ferroviária.Esta cidade é bastante tranquila e acolhedora, pertence a parte espanhola de Andalucia.
Não se esqueça de ir ao Palacio do Marqués de Lal Aguas e ao Museu de Bellas Artes,um dos melhores da cidade que contém obras de El Greco, Goya,Velazquez e alguns Impressionistas Valencianos.A Catedral é visita obrigatória, não deixe de subir à torre tendo uma vista magnífica da cidade.
Temple of the Sacred Family, with more than 100 meters is a imperdível attraction. In 1891, nine years after initiate the contrução Gótico style, Catalan architect tonio An- Gaudi made a continuity project. When Gaudí faleceu in an accident the workmanship was intermindada. The construction recommenced in 1979, but until today it was not to have mined. Twenty years after the Franc death, the capital of Spain shines as never. Renewed for modernity and I agitate of the young Spaniard, but conserving its better traditions, Madrid does not stop to surprise to who the visit! Spain shines in the arts and culture with its detaching flamenco, music, painting, architecture, literature, cinema, sports and its Wonderful Parties! Spain attracts, mainly in the summer, hundreds of Europeans in search of its arts and its beaches… However Spain has been much more that a health-resort, possesss a gorgeous history with legacy of artists with Goya, Velázquez, Picasso and From there, and one strong literature as Don woollen Quijote Spot. Spain and Portugal divide the Iberian Peninsula, Spain occupies 80% of the territory making verge with France and the Pyrenees Mounts More than the half of this country is formed by vast and mountains. The landscapes are varied since the deserts of Almeria until the green forests of Galicia, passing still to Plains woollen Spot until mountains to the north. The majority of the Tourists invades Spain during the months of July and August, when the sun is stronger. The ideal month for visits it is May, June and September when we will be able to saborear a pleasant climate and a lesser group of tourist in the cities. Flamenco is an experience only e you does not have to lose, the atmosphere is eletrizante. You can attend in Theaters, houses of shows and in Spanish culinária the Populares.A Parties are fantastic and " Tapas" it is the civilized invention more since cervejinha frozen. Paella, gazpacho and chorizo are very not known in the kitchen occidental person, however they go to get passionate the American who the visit. Located between the Europe and Africa, the Iberian Peninsula was invaded by dioversos peoples and civilizations, that had given origin to one mix of cultures resulting in what Spain is today. Toledo is likeable cidadezinha that he is next to Madrid. He was capital of the Kingdom of the Visigodos, conquered for the Arabs and later he changedded himself into an important Moorish center. In 1085 the city was invaded and annexed to the Kingdom of Castilla, quendo if it became capital. It is a small city, but repleta of history, where marks of the peoples had invaded who it are for all part coexisting harmoniously. In one day he can yourself be known all its attractions, but he does not forget that it is an obligator stroll! Madrid Madrid lives! Olé! Capital of Spain, city ' caliente' that it arrives to register 44 degrees in the summer. It possesss a series of attractions as the imperdível Museum of the Prado, where we can see of close workmanships to Velasquéz and Góya. The Square Biggest also deserves a visit, can be degustar an excellent bleeding to the outdoors saboreando a landscape that already was scene of sacrifice of Christians and race of gentlemen in other centuries. It does not leave to go to the Crystal Palace, Palace of Velasquéz (where always it has an excellent exposition) and to the Park of the Hidding place. Madrid particularly is known by its culinária of excellent quality, does not leave to prove everything! Since “Paella”, made with “alçafran” legitimately Spanish, to take a “Cider-apple” and “to desanhunar” with porras and churros. The schedules of Madrid are different of everything the one that you are accustomed. The commerce opens of the 10 to the 14 and the 17 to the 20, with long interval for the siesta, to the exception of some store. If you will be supper before the 9 of the night, you go to be alone. After the 10 only are that the people appears. But it is after the supper that starts the interminable nights of Madrid. It has the certainty to visit the biggest gallery of art of the world, the Museum of the Prado, where the workmanships of the entire world inhabit detaching the Spanish culture and Italian of 15 centuries 19.Goya and Diego Velasquez are so well represented that you will make to sit down ahead of its pictures and to only admire for hours! In the exit you can visit the Park of Retiro and the Botanical Garden, we lindíssimos and are in the neighborhoods of the museum. Barcelona - " He is not for any one… for who only has breath! " A city that is in the Catalan region, where the language if is similar to a mixture of Castilian e Frenchman. There she is one of the agitated cities more of Spain, counts on a legion of young tourists of all the parts of the world walked for the sidewalk of “Rambla”. She was sufficiently known being headquarters of the Olimpíadas of 1992, but its marcante characteristic is the signature of it astonishes Gaudí artist in all the parts of the city, also in its postal card: The Church of the Sacred Family. It does not leave to visit the Church of Barcelona, where if it can enter and know the claustros of the time of the inquisition. The night of Barcelona is so great that it does not fit in the most tried disposal of in the notívagos. A question to elapse of hours is not alone - it is a delirious sequência of restaurants, bars, dancings, shows, men and women. To try this sensation, the garotão caprichou in the bath, sprinkled the body with perfume and dressed the clothes of the fashion. To confuse a barcelonense with a madrilenho is the way shortest to enter in one " fria" - the people arrives to detestar to see the Catalonia name written with the Castilian grafia, Cataluña; the certainty is Catalunya, with the Catalan grafia. He makes a test, asks to a typical barcelonense if it is Spanish. You have nine possibilities between ten of the reply to be: " not (serious, semblante expression closed), not, I am Catalan (idiotic) ". To be Catalan means to be an untiring worker (Barcelona is the city richest of Spain, has one of the ports most important of the Europe, banks in profusion) inventive (the inventor of the submarine, Marcis Monturiol, is of a neighboring city, Figueiras, the same one of Salvador Dali), loving of the theater (reverenciado Fura Del Bals is daqui), of good music (this is the land of the violoncelista Pablo Casals), of the opera (cradle of the soprano Monserrat Caballé and the painting (Miró for nascença and Picasso for adoption). But something or somebody exists that translates into a tourist what it is the Catalan spirit with its fantáticas workmanships architectural, therefore the architecture is one of the combustible greaters of the Catalan pride. Mainly of the inconfundível master Antoni Gaudí, the man who is a species of synonymous of Barcelona. The proper card-postcard of the city, the Sacred Cathedral Family, signed for it, is optimum example of this. It is an impressive construction, to say the minimum, a time that does not have adjective it describes that them. Madrid turned official capital in 1562, but, proud as always, Catalonia continued independent until century 18. At this time it supported an Austrian, of the powerful dynasty of the Habsburgo, that he intended to occupy the throne of Spain. In retaliation, all the manifestations of the Catalan culture had been restrained - the same thing that occurred in this century during the Franc dictatorship in Spain. Nothing did not advance. Today, Catalan is said in sings all it (the majority of the inhabitants of Barcelona finds ridicule to speak in Castilian), the typical culture and habits are stimulated and the cardápios and the plates are generally in Catalan and Spaniard (in this order). Valence - where the ceramics are an Art… City the side sufficiently gracious and likeable sea, where if it can visit the imperdível Ceramics Museum, knowing the history of the ceramics that are registered mark of the city. Del Toros can be known the Museum of Bullfights (popular sport in the locality) and also be adentrar to the “Square” that is to the side of the main railroad station. This city is sufficient tranquila and acolhedora, the Spanish part of Andalucia belongs. If it does not forget to go to the Palace of the Marqués de Lal Waters and to the Museum of Bellas Arts, one of the best ones of the city that contains workmanships of El Greco, Goya, Velazquez and some Impressionistas Valencianos.A Cathedral it is obligator visit, does not leave to go up to the tower being had a magnificent sight of the city.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Derrotada na final, Espanha vê a crise aumentar em sua liga de futsal
Os problemas do futsal espanhol podem ser maiores do que apenas a perda da Copa do Mundo da Fifa para o Brasil. A crise financeira que vem afetando o mundo todo está fazendo com que muitos patrocinadores abandonem a liga espanhola, considerada uma das mais fortes do mundo. A conseqüência está sendo o domínio absoluto dos grandes Interviú e El Pozo, que têm um orçamento de mais de R$8 milhões, e a escassez do dinheiro.
- Os clubes que não têm muitos sócios se sustentam praticamente com o patrocínio. Com a queda das construtoras e de empresas afins, essas equipes quase desapareceram. A situação econômica é muito ruim. Até dezembro, as equipes terão que aprovar os orçamentos e teremos más notícias – diz uma fonte do diário espanhol “20 Minutos”.
Essa mesma fonte sentencia de forma dura o futuro do futsal vice-campeão mundial.
- Existe alguma solução? O futuro do futsal na Espanha é virar amador.
Jogador do Millenium Pinto, quinto colocado nesta temporada, Carlos Retamar considera a situação preocupante. Segundo ele, uma possibilidade seria a entrada dos grandes do futebol, como o Real Madrid, para melhorar a captação de recursos e evitar que o esporte caia em nível no país.
- Precisamos do empurrão de algumas equipes, como o Real Madrid.
- Os clubes que não têm muitos sócios se sustentam praticamente com o patrocínio. Com a queda das construtoras e de empresas afins, essas equipes quase desapareceram. A situação econômica é muito ruim. Até dezembro, as equipes terão que aprovar os orçamentos e teremos más notícias – diz uma fonte do diário espanhol “20 Minutos”.
Essa mesma fonte sentencia de forma dura o futuro do futsal vice-campeão mundial.
- Existe alguma solução? O futuro do futsal na Espanha é virar amador.
Jogador do Millenium Pinto, quinto colocado nesta temporada, Carlos Retamar considera a situação preocupante. Segundo ele, uma possibilidade seria a entrada dos grandes do futebol, como o Real Madrid, para melhorar a captação de recursos e evitar que o esporte caia em nível no país.
- Precisamos do empurrão de algumas equipes, como o Real Madrid.
Espanha veta entrada de 30 brasileiros
Passageiros disseram que foram isolados em uma sala do aeroporto de Madri sem água.
O embaixador espanhol em Brasília será chamado nesta quinta ao Itamaraty.
Agentes de imigração da Espanha barraram na quarta-feira (5) a entrada de 30 brasileiros no país. Passageiros do vôo 6024 da Iberia, que partiu às 20 horas de terça-feira (4) do Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio, foram isolados em uma sala do Aeroporto de Madri às 9 horas, após o desembarque.
Segundo relato de dois pós-graduandos do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj) a parentes no Brasil, eles não receberam informações sobre a recusa de entrada e estavam sem comer e beber água havia dez horas.
O embaixador espanhol em Brasília, Ricardo Peidró, será chamado nesta quinta-feira (6) ao Itamaraty e ouvirá do secretário-geral das Relações Exteriores, Samuel Pinheiro Guimarães, que essas atitudes prejudicam a imagem da Espanha no Brasil. O governo considera a possibilidade de começar a negar a entrada de espanhóis, depois desse endurecimento na liberação de brasileiros.
A informação da retenção chegou ao embaixador do Brasil em Madri, o ex-ministro da Defesa José Viegas Filho, por volta de 21 horas (17 horas em Brasília), quando os escritórios do governo espanhol já estavam fechados. Viegas deverá manifestar hoje ao chefe de gabinete do chanceler espanhol, Miguel Angel Moratinos, a insatisfação do Brasil.
O cônsul-geral em Madri, Gelson Fonseca, pediu à delegacia de imigração que liberasse os brasileiros, mas o pedido foi negado. Os policiais afirmaram, no entanto, que os brasileiros causavam desordem no aeroporto. Para os policiais, os estudantes não tinham provas da viagem para Lisboa, onde participariam de um congresso científico. Argumentaram também que eles estavam com 250 euros cada um, quando, pelas regras, os passageiros têm de ter, no mínimo, 70 euros para cada dia de estada.
Os estudantes, que continuavam isolados até as 23h30 de ontem, têm volta prevista para o dia 17. Em 2007, a Espanha impediu a entrada de 3 mil brasileiros. Até as 22 horas de quarta-feira, a Embaixada da Espanha no Brasil não havia conseguido informações com autoridades de Madri. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
O embaixador espanhol em Brasília será chamado nesta quinta ao Itamaraty.
Agentes de imigração da Espanha barraram na quarta-feira (5) a entrada de 30 brasileiros no país. Passageiros do vôo 6024 da Iberia, que partiu às 20 horas de terça-feira (4) do Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio, foram isolados em uma sala do Aeroporto de Madri às 9 horas, após o desembarque.
Segundo relato de dois pós-graduandos do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj) a parentes no Brasil, eles não receberam informações sobre a recusa de entrada e estavam sem comer e beber água havia dez horas.
O embaixador espanhol em Brasília, Ricardo Peidró, será chamado nesta quinta-feira (6) ao Itamaraty e ouvirá do secretário-geral das Relações Exteriores, Samuel Pinheiro Guimarães, que essas atitudes prejudicam a imagem da Espanha no Brasil. O governo considera a possibilidade de começar a negar a entrada de espanhóis, depois desse endurecimento na liberação de brasileiros.
A informação da retenção chegou ao embaixador do Brasil em Madri, o ex-ministro da Defesa José Viegas Filho, por volta de 21 horas (17 horas em Brasília), quando os escritórios do governo espanhol já estavam fechados. Viegas deverá manifestar hoje ao chefe de gabinete do chanceler espanhol, Miguel Angel Moratinos, a insatisfação do Brasil.
O cônsul-geral em Madri, Gelson Fonseca, pediu à delegacia de imigração que liberasse os brasileiros, mas o pedido foi negado. Os policiais afirmaram, no entanto, que os brasileiros causavam desordem no aeroporto. Para os policiais, os estudantes não tinham provas da viagem para Lisboa, onde participariam de um congresso científico. Argumentaram também que eles estavam com 250 euros cada um, quando, pelas regras, os passageiros têm de ter, no mínimo, 70 euros para cada dia de estada.
Os estudantes, que continuavam isolados até as 23h30 de ontem, têm volta prevista para o dia 17. Em 2007, a Espanha impediu a entrada de 3 mil brasileiros. Até as 22 horas de quarta-feira, a Embaixada da Espanha no Brasil não havia conseguido informações com autoridades de Madri. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Espanha
Informações da Espanha, Bandeira da Espanha, Cultura Espanhola, Mapa da Espanha, Consulado da Espanha, Tudo sobre a Espanha, Informações Geográficas, Econômicas, Políticas e Culturais, Informações Gerais sobre o país Espanha
DADOS PRINCIPAIS
ÁREA: 505.954 km²
CAPITAL: Madri
POPULAÇÃO: 44,7 milhões (estimativa 2005)
MOEDA: Euro - EUR
NOME OFICIAL : Reino da Espanha (Reino de España).
NACIONALIDADE: espanhola
DATA NACIONAL: 12 de outubro - Aniversário do Descobrimento da América.
HINO DA ESPANHA
GEOGRAFIA DA ESPANHA:
Mapa da Espanha
LOCALIZAÇÃO: sudoeste da Europa
FUSO HORÁRIO: +4h em relação à Brasília
CLIMA DA ESPANHA: mediterrâneo, oceânico (Norte)
CIDADES DA ESPANHA (PRINCIPAIS): Madri, Barcelona, Valença, Sevilha, Zaragoza e Bilbao.
COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO: espanhóis 98,5%, outros 1,5% (censo de 1996).
IDIOMAS: espanhol (oficial), basco, galego e catalão.
RELIGIÃO: cristianismo 95,4% (católicos 94,9%, protestantes 0,5%), islamismo 1,2%, outras 3,4% (censo de 1993)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 88,39 hab./km2.
CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO: 0% ao ano (1995-2000).
TAXA DE ANALFABETISMO: 2,3% (censo de 2000).
RENDA PER CAPITA: US$ 27.522 (estimativa 2005).
ECONOMIA DA ESPANHA :
Produtos Agrícolas: trigo, beterraba, legumes e verduras, frutas cítricas, uva, azeitona e cevada.
Pecuária: bovinos, suínos, ovinos, aves.
Mineração: carvão, gás natural, gipsita.
Indústria: automobilística, naval, química, siderúrgica (aço), têxtil e calçados.
Consulado da Espanha
Av. Bernardino de Campos, 98 - 1o andar
CEP 04004-040 - São Paulo - SP
tel. (0xx11) 3059-1800
fax (0xx11) 3889-8412
Embaixada da Espanha: Tel. (061) 244-2121, fax (061) 242-1781, e-mail: embespa@tba.com.br - Brasília, DF.
DADOS PRINCIPAIS
ÁREA: 505.954 km²
CAPITAL: Madri
POPULAÇÃO: 44,7 milhões (estimativa 2005)
MOEDA: Euro - EUR
NOME OFICIAL : Reino da Espanha (Reino de España).
NACIONALIDADE: espanhola
DATA NACIONAL: 12 de outubro - Aniversário do Descobrimento da América.
HINO DA ESPANHA
GEOGRAFIA DA ESPANHA:
Mapa da Espanha
LOCALIZAÇÃO: sudoeste da Europa
FUSO HORÁRIO: +4h em relação à Brasília
CLIMA DA ESPANHA: mediterrâneo, oceânico (Norte)
CIDADES DA ESPANHA (PRINCIPAIS): Madri, Barcelona, Valença, Sevilha, Zaragoza e Bilbao.
COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO: espanhóis 98,5%, outros 1,5% (censo de 1996).
IDIOMAS: espanhol (oficial), basco, galego e catalão.
RELIGIÃO: cristianismo 95,4% (católicos 94,9%, protestantes 0,5%), islamismo 1,2%, outras 3,4% (censo de 1993)
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 88,39 hab./km2.
CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO: 0% ao ano (1995-2000).
TAXA DE ANALFABETISMO: 2,3% (censo de 2000).
RENDA PER CAPITA: US$ 27.522 (estimativa 2005).
ECONOMIA DA ESPANHA :
Produtos Agrícolas: trigo, beterraba, legumes e verduras, frutas cítricas, uva, azeitona e cevada.
Pecuária: bovinos, suínos, ovinos, aves.
Mineração: carvão, gás natural, gipsita.
Indústria: automobilística, naval, química, siderúrgica (aço), têxtil e calçados.
Consulado da Espanha
Av. Bernardino de Campos, 98 - 1o andar
CEP 04004-040 - São Paulo - SP
tel. (0xx11) 3059-1800
fax (0xx11) 3889-8412
Embaixada da Espanha: Tel. (061) 244-2121, fax (061) 242-1781, e-mail: embespa@tba.com.br - Brasília, DF.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Espanha vira no fim e segue 100% nas Eliminatórias
Com gol do atacante David Villa aos 43 minutos do segundo tempo, espanhóis vencem por 2 a 1
SÃO PAULO - Foi no sufoco, mas a Espanha manteve seu bom momento e conseguiu sua quarta vitória nas Eliminatórias Européias para a Copa do Mundo de 2010. Nesta quarta-feira, o time espanhol contou com um gol do atacante David Villa aos 43 minutos do segundo tempo para derrotar a Bélgica por 2 a 1, de virada, em Bruxelas. Com o triunfo, a equipe do técnico Vicente Del Bosque aumentou sua invencibilidade para 27 jogos em competições em geral e 39 em Eliminatórias.
Embalada pela vitória por 3 a 0 sobre a Estônia, no último sábado, a Espanha começou o jogo buscando o gol. Mas, aos sete minutos, foi surpreendida por Sonck, que fez 1 a 0 para a Bélgica. A reação começou ainda no primeiro tempo, com o empate de Iniesta em jogada individual. Quando as duas equipes já pareciam conformadas com a igualdade, Güiza, que havia acabado de entrar, fez cruzamento para Villa, artilheiro da última Eurocopa, garantir mais três pontos à equipe espanhola.
O triunfo fora de casa deixou a Espanha isolada na liderança do Grupo 5, com 12 pontos. O time espanhol ainda foi beneficiado pelo empate por 0 a 0 entre Estônia e Turquia. Os turcos estão em segundo na chave, somando oito pontos, seguidos pela Bélgica, que aparece em terceiro, com sete. A Bósnia se manteve em quarto graças à goleada por 4 a 1 sobre a Armênia.
With goal of the David aggressor to the 43 second time Villa minutes, Spaniard win for 2 the 1 São Paulo - It was I suffocate in it, but Spain kept its good moment and obtained its fourth victory in the Eliminatory Europeans for the Pantry of the World of 2010. In this Wednesday, the Spanish teams counted on a goal of the David aggressor Villa to the 43 minutes of second time to defeat Belgium for 2 the 1, of turn, in Brussels. With the triumph, the team of the technician Vicente Del Forest in general increased its invencibilidade for 27 games in competitions and 39 in Eliminatory. Packed for the victory for 3 the 0 on the Estônia, in the last Saturday, Spain started the game searching the goal. But, to the seven minutes, it was surprised by Sonck, that made 1 the 0 for Belgium. The reaction still started in the first time, ties up to with it of Iniesta in individual play. When the two teams already seemed conformed the equality, Güiza, that had finished to enter, made crossing for Villa, artilleryman of the last Eurocopa, to guarantee more three points to the Spanish team. The triumph is of house left isolated Spain in the leadership of Group 5, with 12 points. The Spanish teams still was benefited by ties up to for 0 the 0 to it between Estônia and Turkey. The Turks are in second in the key, adding eight points, followed for Belgium, that appears in third, with seven. The Bósnia if kept in room thanks to goleada for 4 the 1 on Armenia.
SÃO PAULO - Foi no sufoco, mas a Espanha manteve seu bom momento e conseguiu sua quarta vitória nas Eliminatórias Européias para a Copa do Mundo de 2010. Nesta quarta-feira, o time espanhol contou com um gol do atacante David Villa aos 43 minutos do segundo tempo para derrotar a Bélgica por 2 a 1, de virada, em Bruxelas. Com o triunfo, a equipe do técnico Vicente Del Bosque aumentou sua invencibilidade para 27 jogos em competições em geral e 39 em Eliminatórias.
Embalada pela vitória por 3 a 0 sobre a Estônia, no último sábado, a Espanha começou o jogo buscando o gol. Mas, aos sete minutos, foi surpreendida por Sonck, que fez 1 a 0 para a Bélgica. A reação começou ainda no primeiro tempo, com o empate de Iniesta em jogada individual. Quando as duas equipes já pareciam conformadas com a igualdade, Güiza, que havia acabado de entrar, fez cruzamento para Villa, artilheiro da última Eurocopa, garantir mais três pontos à equipe espanhola.
O triunfo fora de casa deixou a Espanha isolada na liderança do Grupo 5, com 12 pontos. O time espanhol ainda foi beneficiado pelo empate por 0 a 0 entre Estônia e Turquia. Os turcos estão em segundo na chave, somando oito pontos, seguidos pela Bélgica, que aparece em terceiro, com sete. A Bósnia se manteve em quarto graças à goleada por 4 a 1 sobre a Armênia.
With goal of the David aggressor to the 43 second time Villa minutes, Spaniard win for 2 the 1 São Paulo - It was I suffocate in it, but Spain kept its good moment and obtained its fourth victory in the Eliminatory Europeans for the Pantry of the World of 2010. In this Wednesday, the Spanish teams counted on a goal of the David aggressor Villa to the 43 minutes of second time to defeat Belgium for 2 the 1, of turn, in Brussels. With the triumph, the team of the technician Vicente Del Forest in general increased its invencibilidade for 27 games in competitions and 39 in Eliminatory. Packed for the victory for 3 the 0 on the Estônia, in the last Saturday, Spain started the game searching the goal. But, to the seven minutes, it was surprised by Sonck, that made 1 the 0 for Belgium. The reaction still started in the first time, ties up to with it of Iniesta in individual play. When the two teams already seemed conformed the equality, Güiza, that had finished to enter, made crossing for Villa, artilleryman of the last Eurocopa, to guarantee more three points to the Spanish team. The triumph is of house left isolated Spain in the leadership of Group 5, with 12 points. The Spanish teams still was benefited by ties up to for 0 the 0 to it between Estônia and Turkey. The Turks are in second in the key, adding eight points, followed for Belgium, that appears in third, with seven. The Bósnia if kept in room thanks to goleada for 4 the 1 on Armenia.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Espanha
No extremo sudoeste do continente europeu, entre o Mediterrâneo e o Atlântico, e bem próxima à costa da África, encontra-se a Espanha, um dos primeiros países a configurar-se como estado no mundo moderno, e o mais poderoso da Europa renascentista.
Uma das mais importantes nações da Europa por sua extensão, população, vida cultural e economia, a Espanha avulta também por sua história, crucial para a formação do mundo moderno. Está estreitamente ligada aos países europeus ocidentais nos campos político e econômico, e aos países americanos de mesma língua, no aspecto cultural.
O território espanhol ocupa uma superfície de 504.783km2, aí incluídas as ilhas Baleares e Canárias, e as cidades de Ceuta e Mellila, que se situam na costa africana. Limita-se a nordeste com a França e Andorra, a leste e ao sul com o mar Mediterrâneo, a oeste com Portugal, e a noroeste e ao norte com o oceano Atlântico. O estreito de Gibraltar separa o país do Marrocos. Ceuta e Melilla fazem fronteira com o Marrocos.
Geografia física
Geologia e relevo
O território espanhol, um dos mais montanhosos da Europa, é constituído por três unidades básicas: a meseta central, as regiões periféricas e as ilhas. O centro da península ibérica é formado pela extensa meseta central, um altiplano com altitude média de 600m, constituído por materiais antigos (granitos, gnaisses, ardósias metamórficas) recobertos, em sua maior parte, por sedimentos posteriores ao dobramento alpino. A meseta é dividida em duas partes, de extensão semelhante, por um grande sistema montanhoso que se estende no sentido nordeste-sudoeste, a cordilheira Central. Essa cordilheira atinge 2.450m de altitude em Peñalara, na serra de Guadarrama, perto de Madri, e 2.592m no pico de Almanzor, na serra de Gredos.
Tal como ocorre com os montes de Toledo, a cordilheira Central é formada por blocos do antigo escudo cristalino, fraturados e soerguidos pela orogenia alpina. Ao norte da cordilheira Central se estende a região autônoma de Castela e Leão (submeseta setentrional), e ao sul as de Castela-Mancha e da Extremadura (submeseta meridional). Em seus bordos, a meseta apresenta alinhamentos montanhosos muito diversos. No norte se levanta, em frente ao golfo de Biscaia, a cordilheira Cantábrica. No noroeste, entre a meseta e a região da Galícia, ficam os montes de Leão. O sistema ibérico constitui o bordo nordeste da meseta, e a serra Morena configura o setor meridional, ligado à depressão do rio Guadalquivir. No oeste, o altiplano desce suavemente até Portugal.
A nordeste do sistema ibérico, a meseta se deprime para dar lugar ao vale do Ebro, por onde corre o rio mais caudaloso da península. O vale está encaixado entre o sistema ibérico, as cordilheiras costeiras catalãs e os Pireneus, uma elevada cadeia que se estende das margens do golfo de Biscaia, no Atlântico, às do golfo de Leão, no Mediterrâneo, numa extensão de aproximadamente 400 km.
Os Pireneus separam nitidamente a península ibérica do resto do continente europeu e constituem a fronteira natural entre a Espanha e a França. Seus pontos culminantes situam-se na parte central: são o monte Perdido, com 3.355m, e o pico de Aneto, com 3.404m. No vale do Ebro localiza-se a maior parte das comunidades autônomas de Aragão, Rioja e Navarra. O antigo principado catalão ocupa o ângulo nordeste da península, entre os Pireneus, o Mediterrâneo e o Ebro.
Entre a serra Morena, o golfo de Cádiz e o mar de Alborán se estende a região da Andaluzia. Ao sul da meseta, o grande vale do Guadalquivir se encaixa entre a serra Morena e a cadeia Bética, que se situa no sul da península e onde sobressai a serra Nevada, com o pico culminante da península ibérica, o monte Mulhacén, com 3.478m. O vale do Guadalquivir é atravessado de leste a oeste pelo rio que lhe dá nome.
Esse vale é fechado, no sul, pelas montanhas do sistema Bético, que descem rapidamente para o Mediterrâneo e configuram uma costa de modo geral abrupta, entre o estreito de Gibraltar e o cabo da Nau, salpicada de pequenas planícies litorâneas.
No trecho entre a foz do Ebro e o cabo da Nau se abre o amplo golfo de Valência. Em torno da cidade homônima se estende uma fértil área de olericultura, irrigada pelos rios Turia e Júcar. A estreita faixa costeira compreendida entre a cordilheira Cantábrica, limite setentrional da meseta, e o litoral atlântico, é uma região de montanhas sempre verdes, cortadas por vales intrincados, onde rios curtos e impetuosos abrem caminho para o mar e formam numerosos estuários. Nessa região se encontram as comunidades autônomas de Astúrias, Cantábria e País Basco.
No extremo noroeste da península fica a região da Galícia, que apresenta uma topografia mais suave. Os movimentos tectônicos do período quaternário provocaram a inundação de antigos vales fluviais, e assim se formaram os diversos braços de mar que penetram profundamente no continente. Além do cabo da Nau, a cadeia Bética se prolonga sob o mar, emergindo no Mediterrâneo para formar as ilhas Baleares. A serra de Tramontana na ilha de Maiorca, é a mais alta do arquipélago.
Situadas diante da borda ocidental do deserto do Saara, as ilhas Canárias são um ponto avançado da Espanha em direção ao continente americano. Na ilha de Tenerife se encontra o vulcão Teide, que com seus 3.718m de altitude constitui o ponto mais elevado do território espanhol.
As duas ilhas mais próximas do continente africano, Lanzarote e Fuerteventura, não têm elevações de importância e sua paisagem é desértica. Nas demais ilhas, as montanhas atuam como um obstáculo aos ventos alísios dominantes, o que dá origem a paisagens surpreendentemente verdes nas encostas do norte, em contraste com o sul das ilhas, onde os fenômenos vulcânicos aliam-se ao clima semidesértico para formar paisagens impressionantes.
Completam o território espanhol Ceuta, Melilla e algumas pequenas ilhas no norte da costa marroquina. O extremo ocidental do mar Mediterrâneo é denominado mar de Alborán, devido à ilhota espanhola existente a meio caminho das costas européia e africana. O penhasco de Gibraltar, que domina o estreito de mesmo nome, se encontra sob soberania britânica, mas é reivindicada pela Espanha.
Clima
Verões secos e quentes, bem como invernos frios e úmidos, caracterizam o clima predominantemente mediterrâneo da Espanha. A continentalidade das zonas do interior, a influência moderadora do Atlântico e do Mediterrâneo, e o relevo montanhoso são os principais fatores que modificam o quadro geral nas diferentes regiões do país.
A altitude considerável, aliada à existência de cordilheiras periféricas que se levantam como barreiras contra a penetração dos ventos marítimos, faz da meseta uma zona de traços climáticos continentais: no inverno e no verão, verificam-se temperaturas extremas; no outono e na primavera, as precipitações são pouco abundantes, mas freqüentes.
O clima propriamente mediterrâneo domina nas zonas periféricas do leste e do sul da península e nas ilhas Baleares. Na Catalunha o clima é temperado, ao passo que Valência desfruta de um clima suave, o que faz da região o principal centro abastecedor de cítricos da Europa.
Invernos frios, verões quentes e uma estiagem muito pronunciada caracterizam o vale do Ebro, que é fechado ao influxo oceânico pelos Pireneus, e ao do Mediterrâneo pelas cadeias catalãs. O vale do Guadalquivir, aberto às influências oceânicas, é alcançado pelas borrascas atlânticas na primavera e no outono, e tem verões extremamente secos.
Os vales situados ao sul do sistema Bético apresentam clima subtropical, com invernos moderados, que permitem o cultivo de espécies desconhecidas no resto da Europa, como a cana-de-açúcar. No sudeste da península, sobretudo na região de Almería, a aridez degrada o clima mediterrâneo e dá origem a verões muito quentes e secos, com precipitações anuais inferiores a 300 mm. A região norte é chuvosa. Os territórios africanos de Ceuta e Melilla apresentam clima suave. As ilhas Canárias têm características subtropicais, com temperaturas amenas e precipitações escassas. Fuerteventura e Lanzarote são mais áridas.
Hidrografia.
Três vertentes configuram a rede hidrográfica espanhola: a cantábrica, a atlântica e a mediterrânea. Os rios da vertente cantábrica são curtos, mas relativamente caudalosos, e formam amplos estuários, como o de Bidasoa, na fronteira com a França, e o de Nervión, em Bilbao. Na costa atlântica da Galícia, os rios são também curtos e caudalosos. Na vertente atlântica, os mais importantes são o Minho (em espanhol, Miño), o Douro (Duero), o Tejo (Tajo), o Guadiana e o Guadalquivir. À exceção do Minho, percorrem toda a meseta na direção leste-oeste e sofrem estiagem no verão. O Minho, mais curto do que os grandes rios da meseta, mas de grande caudal, percorre as chuvosas terras galegas até desembocar no Atlântico, entre Espanha e Portugal.
Também na região limítrofe, o Douro corre em profundos desfiladeiros, cuja linha sinuosa estabelece, em grande parte, a fronteira dos dois países. O Tejo - o mais longo rio da península, mas não da Espanha - forma também desfiladeiros na maior parte de seu curso, que começa no sistema ibérico, avança para oeste e entra em terras portuguesas, para desembocar em Lisboa. O Guadiana percorre as planícies da Mancha e da Extremadura e ao chegar à fronteira portuguesa desvia seu curso para o sul, entra em Portugal e desemboca no golfo de Cádiz, onde forma um estuário fronteiriço.
O Guadalquivir nasce na serra de Cazorla, banha grande parte da Andaluzia e rega o amplo vale da serra Morena. Os rios da vertente mediterrânea têm curso abrupto e regime irregular, com cheias na primavera e longos períodos de estiagem. O mais importante deles é o Ebro, o maior do país; nasce na cordilheira Cantábrica e desemboca no Mediterrâneo. O Llobregat, que nasce nos Pireneus e também desemboca no Mediterrâneo, é o principal rio da Catalunha.
Flora e fauna
A variedade climática corresponde fielmente à diversidade de formações vegetais. No sul crescem bosques de tipo atlântico, com árvores de folhas caducas, como o carvalho, a faia e o castanheiro. A vegetação natural da meseta seria a de estepe e de bosques mediterrâneos, mas se encontra degradada por milênios de agricultura. É típica da zona ocidental (Salamanca, Extremadura) a paisagem de pastagens com bosques de azinheiras. A azinheira e o pinho aparecem em todas as zonas de clima mediterrâneo, assim como o matagal denso, resultante da degradação de outras formações.
A fauna natural espanhola reflete a transição geográfica entre Europa e África. Ursos, lobos, linces, cervos e cabras selvagens sobrevivem em zonas montanhosas e em reservas. Abundam também javalis, lontras, abutres e outras espécies já extintas em quase todo o resto da Europa. Além de diversas espécies de águias e falcões, as aves aquáticas e migratórias formam grandes colônias nas regiões de Huelva, Ciudad Real e Gerona.
População
Tipos raciais e línguas
A convivência histórica ao longo dos séculos fez com que não existam diferenças étnicas de relevo na Espanha. A distinção mais palpável é a representada pelos costumes e pela língua falada. São muito diferentes o castelhano de Sevilha e de Valladolid, por exemplo, ou o catalão de Barcelona e de Valência.
O idioma oficial da Espanha, o espanhol, ou castelhano, originado na alta Idade Média no norte de Castela, é um dos mais falados no mundo. É um idioma românico, que, além de sua fundamental raiz latina, sofreu notáveis influências dos idiomas falados na península antes da conquista romana, como o celta e o euscaro (basco). Conta também com extenso vocabulário derivado do árabe.
Não é, contudo, o único idioma oficial em boa parte do país. Na Galícia, na Catalunha, em Valência, nas ilhas Baleares, em Navarra e no País Basco são também oficiais outras línguas vernáculas, ao lado do castelhano.
Idioma falado na Galícia, e de cuja matriz também se derivou o português, o galego teve no século XIII um desenvolvimento maior do que o castelhano, mas a posterior expansão deste o confinou à região de origem. É a língua oficial da Galícia, e nela foi composta toda uma importante literatura, desde seu renascimento, iniciado no final do século XIX.
O catalão pertence ao mesmo grupo de línguas faladas no sudeste da França. Idioma oficial da Catalunha, das ilhas Baleares e do País Valenciano, é usado em toda a costa mediterrânea, desde a região francesa dos Pireneus Orientais até o estuário do rio Segura. Um dos mais antigos idiomas conhecidos, o basco ou euscaro, confinado às montanhas do norte e de origem incerta, não se inclui entre os idiomas indo-europeus. É falado nas províncias de Guipúzcoa e Biscaia, em parte na de Álava, nas montanhas de Navarra e na região basca francesa.
Estrutura demográfica
O desenvolvimento histórico da população espanhola não foi paralelo ao dos países mais representativos da Europa ocidental. Causas diversas, mas, sobretudo a intensa emigração para a América ao longo dos séculos XVI e XVII, causaram um declínio da população. Castela tornou-se uma das zonas de população mais rarefeita da Europa. A população voltou a crescer no século XVIII, e chegou a duplicar no século XIX, embora em proporção bem menor que na Alemanha ou no Reino Unido.
No século XX, o crescimento demográfico, maior que o do resto da Europa ocidental, diminuiu bastante na década de 1930 e, sobretudo na de 1940, devido às dificuldades econômicas, e até mesmo à fome, que sucederam à guerra civil. Nas décadas de 1950 e 1960 houve um decréscimo da taxa de mortalidade, ao mesmo tempo em que aumentava a de natalidade, o que converteu a Espanha em um dos países de demografia mais dinâmica da Europa. O uso de métodos anticoncepcionais e a crise econômica da década de 1970 causaram, contudo, uma diminuição progressiva do índice de natalidade, que em meados da década de 1980 apenas igualava a taxa de mortalidade. Quanto à estrutura populacional, a essa mesma época a proporção de jovens era sensivelmente maior do que a dos demais países europeus.
Distribuição
Em termos gerais, dois terços da população espanhola habitam as estreitas faixas costeiras. As densidades mais altas são as encontradas junto ao Mediterrâneo, nas áreas urbanas de Barcelona e seu cinturão industrial, de Valência e Palma de Maiorca. Na costa atlântica, as maiores aglomerações estão na baixa Andaluzia e na baía de Cádiz, e ao norte, no litoral da Galícia.
O interior do país é em geral pouco povoado, se comparado com outros países da Europa ocidental. A grande exceção é Madri, no centro geográfico do país, rodeada por várias cidades-dormitórios. Outros núcleos urbanos de relativa importância do interior são Valladolid, capital da região autônoma de Castela e Leão, e, sobretudo Saragoça, a grande cidade aragonesa, centro industrial e de comunicações.
Economia
Agricultura e pecuária
A grande diversidade de solos e de condições climáticas permite numerosas culturas. Nas regiões secas, principalmente as de Castela, Andaluzia e Aragão, cultivam-se trigo e cevada, além do milho, produzido com irrigação artificial. No litoral cantábrico e na Galícia, a principal cultura é a do milho. Em geral, a Espanha é auto-suficiente em cereais e é um dos principais produtores de azeite de oliva de alta qualidade. Os olivais dominam a paisagem da meseta ao sul da cordilheira Central, das colinas da orla mediterrânea, do vale do baixo Ebro, e de extensas regiões da Andaluzia. Está em expansão o cultivo de outras oleaginosas, como o girassol.
Os vinhos espanhóis estão classificados entre os melhores do mundo. Embora exista um excedente de vinhos de baixa qualidade, na década de 1970 começou a ser desenvolvida uma política de controle de origem, com resultados altamente expressivos. Aos vinhos de qualidade das regiões de La Rioja, Catalunha, Málaga e Xerez, acrescentam-se os do vale do Douro, de Navarra, da Mancha e de outros pontos. Outras culturas de importância no país são as de frutas, principalmente as cítricas, além de algodão, cânhamo, beterraba açucareira e fumo.
Mais de metade do rebanho bovino se concentra nas áreas úmidas do norte, enquanto a criação de ovinos se desenvolve na meseta. O gado caprino adapta-se melhor às condições do árido sudeste, e a criação de porcos é comum na Extremadura.
Recursos florestais e pesca
Apenas a faixa úmida do norte da península e as altas montanhas, são áreas produtoras de madeira de qualidade. O desmatamento representa um problema contínuo desde a baixa Idade Média. O bosque atlântico europeu, de carvalhos, faias e castanheiros, que deveria cobrir toda a Espanha úmida, foi substituído em sua maior parte por plantações de pinho e eucalipto, usados pela indústria do papel.
Embora seja um dos maiores produtores mundiais de peixe, a Espanha tem necessidade de importar pescado, tradicionalmente um dos itens básicos da alimentação de seu povo. Os principais portos pesqueiros do país estão localizados no mar Cantábrico, nas rias (braços de mar) da Galícia, no golfo de Cádiz e nas ilhas Canárias.
In the extremity southwestern of the European continent, between the Mediterranean and the Atlantic, and well next to the coast to Africa, it meets Spain, one of the first countries to configure itself as been in the modern world, and most powerful of the renascentista Europe. One of the most important nations of the Europe for its extension, population, cultural life and economy, Spain avulta also for its history, crucial for the formation of the modern world. She is narrowly on to the occidental European countries in the fields economic politician and, and to the American countries of same language, in the cultural aspect. The Spanish territory occupies a surface of 504.783km2, there enclosed the islands Baleares and the Canaries, and the cities of Ceuta and Mellila, that if point out in the African coast. It with France and Andorra is limited northeast, the east and to the south with the Mediterranean sea, the west with Portugal, and the northwest and to the north with the Atlantic Ocean. The strait of Gibraltar separates the country of Morocco. Ceuta and Melilla make border with Morocco. Physical geography Geology and relief The Spanish territory, one of most mountainous of the Europe, is constituted by three basic units: meseta central, the peripheral regions and the islands. The center of the Iberian peninsula is formed by extensive meseta central, a high plateau with average altitude of 600m, constituted of old materials (granites, gnaisses, metamórficas ardósias) re-covered, in its bigger part, for posterior sediments to the alpine dobramento. Meseta is divided in two parts, of similar extension, for a great mountainous system that if extends in the direction northeast-southwest, the Central mountain range. This mountain range reaches 2.450m of altitude in Peñalara, in the mountain range of Guadarrama, close to Madrid, and 2.592m in the peak of Almanzor, the mountain range of Gredos. As it occurs with mounts of Toledo, the Central mountain range is formed by blocks of the old crystalline shield, broken and soerguidos for the alpine orogenia. To the north of the Central mountain range if it extends to the independent region of Castile and Lion (submeseta northern), and to the south of Castile-Spot and of the Extremadura (submeseta southern). In its edges, meseta presents diverse mountainous alignments very. In the north if it raises, in front of the gulf of Biscay, the Cantábrica mountain range. In the northwest, between meseta and the region of Galicia, they are the mounts of Lion. The Iberian system constitutes the northeast edge of meseta, and the Brown mountain range configures the southern, on sector to the depression of the river Guadalquivir. In the west, the high plateau goes down softly until Portugal. The northeast of the Iberian system, meseta if gets depressed to give place to the valley of the Ebro, for where the river of great volume of the peninsula runs. The valley is incased between the Iberian system, Catalan coastal mountain ranges and the Pireneus, one raised chain that if extends of the edges of the gulf of Biscay, in the Atlantic, to the ones of the gulf of Lion, in the Mediterranean, a 400 extension of approximately km. The Pireneus clearly separates the Iberian peninsula of the remaining portion of the European continent and constitutes the natural border between Spain and France. Its culminating points are placed in the central part: they are the Lost mount, with 3.355m, and the peak of Aneto, with 3.404m. In the valley of the Ebro most of the independent communities of Aragão bes situated, Navarrese Rioja and. The old Catalan principality occupies the northeast angle of the peninsula, between the Pireneus, the Mediterranean and the Ebro. Between the Brown mountain range, the gulf of Cadiz and the sea of Alborán if extend the region of Andalusia. To the south of meseta, the great valley of the Guadalquivir if incases between the Brown mountain range and the Bética chain, that if points out in the south of the peninsula and where sobressai the Sierra Nevada, with the culminating peak of the Iberian peninsula, the Mulhacén mount, with 3.478m. The valley of the Guadalquivir is crossed of east the west for the river that it of the name. This valley is closed, in the south, for the mountains of the Bético system, that go down quickly for the Mediterranean and configure an abrupt coast in general way, enters the strait of Gibraltar and the handle of the Vessel, sprinkled of small littoral plains. In the stretch it enters the estuary of the Ebro and the handle of the Vessel if it opens the ample gulf of Valence. Around the city homônima if extends a fertile area of olericultura, irrigated for the rivers Turia and Júcar. The narrow understood coastal band between the Cantábrica mountain range, northern limit of meseta, and the Atlantic coast, are always green a mountain region, cut for intricate valleys, where short and impetuous rivers open way for the sea and form numerous estuaries. In this region if they find the communities independent of Astúrias, Cantábria and Basque Country. In the extreme northwest of the peninsula it is the region of Galicia, that presents a softer topography. The tectônicos movements of the quaternary period had provoked flooding of old fluvial valleys, and thus the diverse arms of sea had been formed that penetrate deeply in the continent. Beyond the handle of the Vessel, the Bética chain if draws out under the sea, emerging in the Mediterranean to form the islands To transfer. The mountain range of Tramontana in the island of Majorca, is highest of the archipelago. Situated ahead of the edge occidental person of the desert of the Saara, the Canary Islands are an advanced point of Spain in direction to the American continent. In the island of Tenerife if it finds Teide volcano, that with its 3.718m of altitude constitutes the point highest of the Spanish territory. The two islands next to the African continent, Lanzarote and Fuerteventura, do not have importance rises and its landscape is desert-like. In the too much islands, the mountains act as an obstacle to the dominant trade winds, what of the origin the surprising green landscapes in the hillsides of the north, in contrast with the south of the islands, where the volcanic phenomena enter into an alliance it the semidesert-like climate to form impressive landscapes. They complete the Spanish territory Ceuta, Melilla and some small islands in the north of the Moroccan coast. The extremity occidental person of the Mediterranean sea is called sea of Alborán, due to existing Spanish islet the half way of the coasts European and African. The cliff of Gibraltar, that dominates the strait of same name, if finds under British sovereignty, but it is demanded by Spain. Climate Dry and hot summers, as well as cold and humid winters, characterize the predominantly Mediterranean climate of Spain. The continentalidade of the zones of the interior, the moderadora influence of the Atlantic and the Mediterranean, and the mountainous relief is the main factors that modify the general picture in the different regions of the country. The considerable, allied altitude to the peripheral mountain range existence that if raises as barriers against the penetration of the maritime winds, makes of meseta a zone of continental climatic traces: in the winter and the summer, extreme temperatures are verified; in the autumn and the spring, the precipitations are little abundant, but frequent. The properly Mediterranean climate dominates in the peripheral zones of the east and the south of the peninsula and in the islands To transfer. In Catalonia the climate is tempered, to the step that Valence enjoys of a soft climate, what it makes of the region the main supplying center of citric of the Europe. Cold winters, hot summers and a very sharp estiagem characterize the valley of the Ebro, that is closed to the oceanic influx for the Pireneus, and to the one of the Mediterranean for the Catalan chains. The valley of the Guadalquivir, opened to the oceanic influences, is reached by the Atlantic squalls in the spring and the autumn, and has extremely dry summers. The situated valleys to the south of the Bético system present subtropical climate, with moderate winters, that allow the culture of unknown species in the remaining portion of the Europe, as the sugar cane-of-sugar. In the Southeast of the peninsula, over all in the region of Almeria, the dryness degrades the Mediterranean climate and of the origin the hot and very dry summers, with the 300 inferior annual precipitations mm. the region north are rainy. The African territories of Ceuta and Melilla present soft climate. The Canary Islands have subtropical characteristics, with amenas temperatures and scarce precipitations. Fuerteventura and Lanzarote are more barren. Hydrography. Three sources configure the Spanish hidrográfica net: the cantábrica, Atlantic and the Mediterranean. The rivers of the cantábrica source are short, but relatively of great volume, and form ample estuaries, as of Bidasoa, in the border with France, and of Nervión, in Bilbao. In the Atlantic coast of Galicia, the rivers are also short and of great volume. In the Atlantic source, most important they are the Minho (in Spaniard, Miño), the Douro (Duero), the Tejo (Tajo), the Guadiana and the Guadalquivir. To the exception of the Minho, they cover all meseta in the direction east-west and suffer estiagem in the summer. The Minho, shorter of what the great rivers of meseta, but of great volume, cover rainy Galician lands until discharging in the Atlantic, between Spain and Portugal. Also in the bordering region, the Douro runs in deep ravines, whose sinuosa line establishes, to a large extent, the border of the two countries. The Tejo - the longest river of the peninsula, but not of the Spain - form also ravines for the most part of its course, that starts in the Iberian system, advances for west and enters in Portuguese lands, to discharge in Lisbon. The Guadiana covers plains of the Spot and from the Extremadura and when arriving at the Portuguese border it deviates its course for the south, enters in Portugal and it discharges in the gulf of Cadiz, where it forms a bordering estuary. The Guadalquivir is born in the mountain range of Cazorla, bathes great part of Andalusia and waters the ample valley of the Brown mountain range. The rivers of the Mediterranean source have abrupt course and irregular regimen, with full in the spring and long periods of est
Uma das mais importantes nações da Europa por sua extensão, população, vida cultural e economia, a Espanha avulta também por sua história, crucial para a formação do mundo moderno. Está estreitamente ligada aos países europeus ocidentais nos campos político e econômico, e aos países americanos de mesma língua, no aspecto cultural.
O território espanhol ocupa uma superfície de 504.783km2, aí incluídas as ilhas Baleares e Canárias, e as cidades de Ceuta e Mellila, que se situam na costa africana. Limita-se a nordeste com a França e Andorra, a leste e ao sul com o mar Mediterrâneo, a oeste com Portugal, e a noroeste e ao norte com o oceano Atlântico. O estreito de Gibraltar separa o país do Marrocos. Ceuta e Melilla fazem fronteira com o Marrocos.
Geografia física
Geologia e relevo
O território espanhol, um dos mais montanhosos da Europa, é constituído por três unidades básicas: a meseta central, as regiões periféricas e as ilhas. O centro da península ibérica é formado pela extensa meseta central, um altiplano com altitude média de 600m, constituído por materiais antigos (granitos, gnaisses, ardósias metamórficas) recobertos, em sua maior parte, por sedimentos posteriores ao dobramento alpino. A meseta é dividida em duas partes, de extensão semelhante, por um grande sistema montanhoso que se estende no sentido nordeste-sudoeste, a cordilheira Central. Essa cordilheira atinge 2.450m de altitude em Peñalara, na serra de Guadarrama, perto de Madri, e 2.592m no pico de Almanzor, na serra de Gredos.
Tal como ocorre com os montes de Toledo, a cordilheira Central é formada por blocos do antigo escudo cristalino, fraturados e soerguidos pela orogenia alpina. Ao norte da cordilheira Central se estende a região autônoma de Castela e Leão (submeseta setentrional), e ao sul as de Castela-Mancha e da Extremadura (submeseta meridional). Em seus bordos, a meseta apresenta alinhamentos montanhosos muito diversos. No norte se levanta, em frente ao golfo de Biscaia, a cordilheira Cantábrica. No noroeste, entre a meseta e a região da Galícia, ficam os montes de Leão. O sistema ibérico constitui o bordo nordeste da meseta, e a serra Morena configura o setor meridional, ligado à depressão do rio Guadalquivir. No oeste, o altiplano desce suavemente até Portugal.
A nordeste do sistema ibérico, a meseta se deprime para dar lugar ao vale do Ebro, por onde corre o rio mais caudaloso da península. O vale está encaixado entre o sistema ibérico, as cordilheiras costeiras catalãs e os Pireneus, uma elevada cadeia que se estende das margens do golfo de Biscaia, no Atlântico, às do golfo de Leão, no Mediterrâneo, numa extensão de aproximadamente 400 km.
Os Pireneus separam nitidamente a península ibérica do resto do continente europeu e constituem a fronteira natural entre a Espanha e a França. Seus pontos culminantes situam-se na parte central: são o monte Perdido, com 3.355m, e o pico de Aneto, com 3.404m. No vale do Ebro localiza-se a maior parte das comunidades autônomas de Aragão, Rioja e Navarra. O antigo principado catalão ocupa o ângulo nordeste da península, entre os Pireneus, o Mediterrâneo e o Ebro.
Entre a serra Morena, o golfo de Cádiz e o mar de Alborán se estende a região da Andaluzia. Ao sul da meseta, o grande vale do Guadalquivir se encaixa entre a serra Morena e a cadeia Bética, que se situa no sul da península e onde sobressai a serra Nevada, com o pico culminante da península ibérica, o monte Mulhacén, com 3.478m. O vale do Guadalquivir é atravessado de leste a oeste pelo rio que lhe dá nome.
Esse vale é fechado, no sul, pelas montanhas do sistema Bético, que descem rapidamente para o Mediterrâneo e configuram uma costa de modo geral abrupta, entre o estreito de Gibraltar e o cabo da Nau, salpicada de pequenas planícies litorâneas.
No trecho entre a foz do Ebro e o cabo da Nau se abre o amplo golfo de Valência. Em torno da cidade homônima se estende uma fértil área de olericultura, irrigada pelos rios Turia e Júcar. A estreita faixa costeira compreendida entre a cordilheira Cantábrica, limite setentrional da meseta, e o litoral atlântico, é uma região de montanhas sempre verdes, cortadas por vales intrincados, onde rios curtos e impetuosos abrem caminho para o mar e formam numerosos estuários. Nessa região se encontram as comunidades autônomas de Astúrias, Cantábria e País Basco.
No extremo noroeste da península fica a região da Galícia, que apresenta uma topografia mais suave. Os movimentos tectônicos do período quaternário provocaram a inundação de antigos vales fluviais, e assim se formaram os diversos braços de mar que penetram profundamente no continente. Além do cabo da Nau, a cadeia Bética se prolonga sob o mar, emergindo no Mediterrâneo para formar as ilhas Baleares. A serra de Tramontana na ilha de Maiorca, é a mais alta do arquipélago.
Situadas diante da borda ocidental do deserto do Saara, as ilhas Canárias são um ponto avançado da Espanha em direção ao continente americano. Na ilha de Tenerife se encontra o vulcão Teide, que com seus 3.718m de altitude constitui o ponto mais elevado do território espanhol.
As duas ilhas mais próximas do continente africano, Lanzarote e Fuerteventura, não têm elevações de importância e sua paisagem é desértica. Nas demais ilhas, as montanhas atuam como um obstáculo aos ventos alísios dominantes, o que dá origem a paisagens surpreendentemente verdes nas encostas do norte, em contraste com o sul das ilhas, onde os fenômenos vulcânicos aliam-se ao clima semidesértico para formar paisagens impressionantes.
Completam o território espanhol Ceuta, Melilla e algumas pequenas ilhas no norte da costa marroquina. O extremo ocidental do mar Mediterrâneo é denominado mar de Alborán, devido à ilhota espanhola existente a meio caminho das costas européia e africana. O penhasco de Gibraltar, que domina o estreito de mesmo nome, se encontra sob soberania britânica, mas é reivindicada pela Espanha.
Clima
Verões secos e quentes, bem como invernos frios e úmidos, caracterizam o clima predominantemente mediterrâneo da Espanha. A continentalidade das zonas do interior, a influência moderadora do Atlântico e do Mediterrâneo, e o relevo montanhoso são os principais fatores que modificam o quadro geral nas diferentes regiões do país.
A altitude considerável, aliada à existência de cordilheiras periféricas que se levantam como barreiras contra a penetração dos ventos marítimos, faz da meseta uma zona de traços climáticos continentais: no inverno e no verão, verificam-se temperaturas extremas; no outono e na primavera, as precipitações são pouco abundantes, mas freqüentes.
O clima propriamente mediterrâneo domina nas zonas periféricas do leste e do sul da península e nas ilhas Baleares. Na Catalunha o clima é temperado, ao passo que Valência desfruta de um clima suave, o que faz da região o principal centro abastecedor de cítricos da Europa.
Invernos frios, verões quentes e uma estiagem muito pronunciada caracterizam o vale do Ebro, que é fechado ao influxo oceânico pelos Pireneus, e ao do Mediterrâneo pelas cadeias catalãs. O vale do Guadalquivir, aberto às influências oceânicas, é alcançado pelas borrascas atlânticas na primavera e no outono, e tem verões extremamente secos.
Os vales situados ao sul do sistema Bético apresentam clima subtropical, com invernos moderados, que permitem o cultivo de espécies desconhecidas no resto da Europa, como a cana-de-açúcar. No sudeste da península, sobretudo na região de Almería, a aridez degrada o clima mediterrâneo e dá origem a verões muito quentes e secos, com precipitações anuais inferiores a 300 mm. A região norte é chuvosa. Os territórios africanos de Ceuta e Melilla apresentam clima suave. As ilhas Canárias têm características subtropicais, com temperaturas amenas e precipitações escassas. Fuerteventura e Lanzarote são mais áridas.
Hidrografia.
Três vertentes configuram a rede hidrográfica espanhola: a cantábrica, a atlântica e a mediterrânea. Os rios da vertente cantábrica são curtos, mas relativamente caudalosos, e formam amplos estuários, como o de Bidasoa, na fronteira com a França, e o de Nervión, em Bilbao. Na costa atlântica da Galícia, os rios são também curtos e caudalosos. Na vertente atlântica, os mais importantes são o Minho (em espanhol, Miño), o Douro (Duero), o Tejo (Tajo), o Guadiana e o Guadalquivir. À exceção do Minho, percorrem toda a meseta na direção leste-oeste e sofrem estiagem no verão. O Minho, mais curto do que os grandes rios da meseta, mas de grande caudal, percorre as chuvosas terras galegas até desembocar no Atlântico, entre Espanha e Portugal.
Também na região limítrofe, o Douro corre em profundos desfiladeiros, cuja linha sinuosa estabelece, em grande parte, a fronteira dos dois países. O Tejo - o mais longo rio da península, mas não da Espanha - forma também desfiladeiros na maior parte de seu curso, que começa no sistema ibérico, avança para oeste e entra em terras portuguesas, para desembocar em Lisboa. O Guadiana percorre as planícies da Mancha e da Extremadura e ao chegar à fronteira portuguesa desvia seu curso para o sul, entra em Portugal e desemboca no golfo de Cádiz, onde forma um estuário fronteiriço.
O Guadalquivir nasce na serra de Cazorla, banha grande parte da Andaluzia e rega o amplo vale da serra Morena. Os rios da vertente mediterrânea têm curso abrupto e regime irregular, com cheias na primavera e longos períodos de estiagem. O mais importante deles é o Ebro, o maior do país; nasce na cordilheira Cantábrica e desemboca no Mediterrâneo. O Llobregat, que nasce nos Pireneus e também desemboca no Mediterrâneo, é o principal rio da Catalunha.
Flora e fauna
A variedade climática corresponde fielmente à diversidade de formações vegetais. No sul crescem bosques de tipo atlântico, com árvores de folhas caducas, como o carvalho, a faia e o castanheiro. A vegetação natural da meseta seria a de estepe e de bosques mediterrâneos, mas se encontra degradada por milênios de agricultura. É típica da zona ocidental (Salamanca, Extremadura) a paisagem de pastagens com bosques de azinheiras. A azinheira e o pinho aparecem em todas as zonas de clima mediterrâneo, assim como o matagal denso, resultante da degradação de outras formações.
A fauna natural espanhola reflete a transição geográfica entre Europa e África. Ursos, lobos, linces, cervos e cabras selvagens sobrevivem em zonas montanhosas e em reservas. Abundam também javalis, lontras, abutres e outras espécies já extintas em quase todo o resto da Europa. Além de diversas espécies de águias e falcões, as aves aquáticas e migratórias formam grandes colônias nas regiões de Huelva, Ciudad Real e Gerona.
População
Tipos raciais e línguas
A convivência histórica ao longo dos séculos fez com que não existam diferenças étnicas de relevo na Espanha. A distinção mais palpável é a representada pelos costumes e pela língua falada. São muito diferentes o castelhano de Sevilha e de Valladolid, por exemplo, ou o catalão de Barcelona e de Valência.
O idioma oficial da Espanha, o espanhol, ou castelhano, originado na alta Idade Média no norte de Castela, é um dos mais falados no mundo. É um idioma românico, que, além de sua fundamental raiz latina, sofreu notáveis influências dos idiomas falados na península antes da conquista romana, como o celta e o euscaro (basco). Conta também com extenso vocabulário derivado do árabe.
Não é, contudo, o único idioma oficial em boa parte do país. Na Galícia, na Catalunha, em Valência, nas ilhas Baleares, em Navarra e no País Basco são também oficiais outras línguas vernáculas, ao lado do castelhano.
Idioma falado na Galícia, e de cuja matriz também se derivou o português, o galego teve no século XIII um desenvolvimento maior do que o castelhano, mas a posterior expansão deste o confinou à região de origem. É a língua oficial da Galícia, e nela foi composta toda uma importante literatura, desde seu renascimento, iniciado no final do século XIX.
O catalão pertence ao mesmo grupo de línguas faladas no sudeste da França. Idioma oficial da Catalunha, das ilhas Baleares e do País Valenciano, é usado em toda a costa mediterrânea, desde a região francesa dos Pireneus Orientais até o estuário do rio Segura. Um dos mais antigos idiomas conhecidos, o basco ou euscaro, confinado às montanhas do norte e de origem incerta, não se inclui entre os idiomas indo-europeus. É falado nas províncias de Guipúzcoa e Biscaia, em parte na de Álava, nas montanhas de Navarra e na região basca francesa.
Estrutura demográfica
O desenvolvimento histórico da população espanhola não foi paralelo ao dos países mais representativos da Europa ocidental. Causas diversas, mas, sobretudo a intensa emigração para a América ao longo dos séculos XVI e XVII, causaram um declínio da população. Castela tornou-se uma das zonas de população mais rarefeita da Europa. A população voltou a crescer no século XVIII, e chegou a duplicar no século XIX, embora em proporção bem menor que na Alemanha ou no Reino Unido.
No século XX, o crescimento demográfico, maior que o do resto da Europa ocidental, diminuiu bastante na década de 1930 e, sobretudo na de 1940, devido às dificuldades econômicas, e até mesmo à fome, que sucederam à guerra civil. Nas décadas de 1950 e 1960 houve um decréscimo da taxa de mortalidade, ao mesmo tempo em que aumentava a de natalidade, o que converteu a Espanha em um dos países de demografia mais dinâmica da Europa. O uso de métodos anticoncepcionais e a crise econômica da década de 1970 causaram, contudo, uma diminuição progressiva do índice de natalidade, que em meados da década de 1980 apenas igualava a taxa de mortalidade. Quanto à estrutura populacional, a essa mesma época a proporção de jovens era sensivelmente maior do que a dos demais países europeus.
Distribuição
Em termos gerais, dois terços da população espanhola habitam as estreitas faixas costeiras. As densidades mais altas são as encontradas junto ao Mediterrâneo, nas áreas urbanas de Barcelona e seu cinturão industrial, de Valência e Palma de Maiorca. Na costa atlântica, as maiores aglomerações estão na baixa Andaluzia e na baía de Cádiz, e ao norte, no litoral da Galícia.
O interior do país é em geral pouco povoado, se comparado com outros países da Europa ocidental. A grande exceção é Madri, no centro geográfico do país, rodeada por várias cidades-dormitórios. Outros núcleos urbanos de relativa importância do interior são Valladolid, capital da região autônoma de Castela e Leão, e, sobretudo Saragoça, a grande cidade aragonesa, centro industrial e de comunicações.
Economia
Agricultura e pecuária
A grande diversidade de solos e de condições climáticas permite numerosas culturas. Nas regiões secas, principalmente as de Castela, Andaluzia e Aragão, cultivam-se trigo e cevada, além do milho, produzido com irrigação artificial. No litoral cantábrico e na Galícia, a principal cultura é a do milho. Em geral, a Espanha é auto-suficiente em cereais e é um dos principais produtores de azeite de oliva de alta qualidade. Os olivais dominam a paisagem da meseta ao sul da cordilheira Central, das colinas da orla mediterrânea, do vale do baixo Ebro, e de extensas regiões da Andaluzia. Está em expansão o cultivo de outras oleaginosas, como o girassol.
Os vinhos espanhóis estão classificados entre os melhores do mundo. Embora exista um excedente de vinhos de baixa qualidade, na década de 1970 começou a ser desenvolvida uma política de controle de origem, com resultados altamente expressivos. Aos vinhos de qualidade das regiões de La Rioja, Catalunha, Málaga e Xerez, acrescentam-se os do vale do Douro, de Navarra, da Mancha e de outros pontos. Outras culturas de importância no país são as de frutas, principalmente as cítricas, além de algodão, cânhamo, beterraba açucareira e fumo.
Mais de metade do rebanho bovino se concentra nas áreas úmidas do norte, enquanto a criação de ovinos se desenvolve na meseta. O gado caprino adapta-se melhor às condições do árido sudeste, e a criação de porcos é comum na Extremadura.
Recursos florestais e pesca
Apenas a faixa úmida do norte da península e as altas montanhas, são áreas produtoras de madeira de qualidade. O desmatamento representa um problema contínuo desde a baixa Idade Média. O bosque atlântico europeu, de carvalhos, faias e castanheiros, que deveria cobrir toda a Espanha úmida, foi substituído em sua maior parte por plantações de pinho e eucalipto, usados pela indústria do papel.
Embora seja um dos maiores produtores mundiais de peixe, a Espanha tem necessidade de importar pescado, tradicionalmente um dos itens básicos da alimentação de seu povo. Os principais portos pesqueiros do país estão localizados no mar Cantábrico, nas rias (braços de mar) da Galícia, no golfo de Cádiz e nas ilhas Canárias.
In the extremity southwestern of the European continent, between the Mediterranean and the Atlantic, and well next to the coast to Africa, it meets Spain, one of the first countries to configure itself as been in the modern world, and most powerful of the renascentista Europe. One of the most important nations of the Europe for its extension, population, cultural life and economy, Spain avulta also for its history, crucial for the formation of the modern world. She is narrowly on to the occidental European countries in the fields economic politician and, and to the American countries of same language, in the cultural aspect. The Spanish territory occupies a surface of 504.783km2, there enclosed the islands Baleares and the Canaries, and the cities of Ceuta and Mellila, that if point out in the African coast. It with France and Andorra is limited northeast, the east and to the south with the Mediterranean sea, the west with Portugal, and the northwest and to the north with the Atlantic Ocean. The strait of Gibraltar separates the country of Morocco. Ceuta and Melilla make border with Morocco. Physical geography Geology and relief The Spanish territory, one of most mountainous of the Europe, is constituted by three basic units: meseta central, the peripheral regions and the islands. The center of the Iberian peninsula is formed by extensive meseta central, a high plateau with average altitude of 600m, constituted of old materials (granites, gnaisses, metamórficas ardósias) re-covered, in its bigger part, for posterior sediments to the alpine dobramento. Meseta is divided in two parts, of similar extension, for a great mountainous system that if extends in the direction northeast-southwest, the Central mountain range. This mountain range reaches 2.450m of altitude in Peñalara, in the mountain range of Guadarrama, close to Madrid, and 2.592m in the peak of Almanzor, the mountain range of Gredos. As it occurs with mounts of Toledo, the Central mountain range is formed by blocks of the old crystalline shield, broken and soerguidos for the alpine orogenia. To the north of the Central mountain range if it extends to the independent region of Castile and Lion (submeseta northern), and to the south of Castile-Spot and of the Extremadura (submeseta southern). In its edges, meseta presents diverse mountainous alignments very. In the north if it raises, in front of the gulf of Biscay, the Cantábrica mountain range. In the northwest, between meseta and the region of Galicia, they are the mounts of Lion. The Iberian system constitutes the northeast edge of meseta, and the Brown mountain range configures the southern, on sector to the depression of the river Guadalquivir. In the west, the high plateau goes down softly until Portugal. The northeast of the Iberian system, meseta if gets depressed to give place to the valley of the Ebro, for where the river of great volume of the peninsula runs. The valley is incased between the Iberian system, Catalan coastal mountain ranges and the Pireneus, one raised chain that if extends of the edges of the gulf of Biscay, in the Atlantic, to the ones of the gulf of Lion, in the Mediterranean, a 400 extension of approximately km. The Pireneus clearly separates the Iberian peninsula of the remaining portion of the European continent and constitutes the natural border between Spain and France. Its culminating points are placed in the central part: they are the Lost mount, with 3.355m, and the peak of Aneto, with 3.404m. In the valley of the Ebro most of the independent communities of Aragão bes situated, Navarrese Rioja and. The old Catalan principality occupies the northeast angle of the peninsula, between the Pireneus, the Mediterranean and the Ebro. Between the Brown mountain range, the gulf of Cadiz and the sea of Alborán if extend the region of Andalusia. To the south of meseta, the great valley of the Guadalquivir if incases between the Brown mountain range and the Bética chain, that if points out in the south of the peninsula and where sobressai the Sierra Nevada, with the culminating peak of the Iberian peninsula, the Mulhacén mount, with 3.478m. The valley of the Guadalquivir is crossed of east the west for the river that it of the name. This valley is closed, in the south, for the mountains of the Bético system, that go down quickly for the Mediterranean and configure an abrupt coast in general way, enters the strait of Gibraltar and the handle of the Vessel, sprinkled of small littoral plains. In the stretch it enters the estuary of the Ebro and the handle of the Vessel if it opens the ample gulf of Valence. Around the city homônima if extends a fertile area of olericultura, irrigated for the rivers Turia and Júcar. The narrow understood coastal band between the Cantábrica mountain range, northern limit of meseta, and the Atlantic coast, are always green a mountain region, cut for intricate valleys, where short and impetuous rivers open way for the sea and form numerous estuaries. In this region if they find the communities independent of Astúrias, Cantábria and Basque Country. In the extreme northwest of the peninsula it is the region of Galicia, that presents a softer topography. The tectônicos movements of the quaternary period had provoked flooding of old fluvial valleys, and thus the diverse arms of sea had been formed that penetrate deeply in the continent. Beyond the handle of the Vessel, the Bética chain if draws out under the sea, emerging in the Mediterranean to form the islands To transfer. The mountain range of Tramontana in the island of Majorca, is highest of the archipelago. Situated ahead of the edge occidental person of the desert of the Saara, the Canary Islands are an advanced point of Spain in direction to the American continent. In the island of Tenerife if it finds Teide volcano, that with its 3.718m of altitude constitutes the point highest of the Spanish territory. The two islands next to the African continent, Lanzarote and Fuerteventura, do not have importance rises and its landscape is desert-like. In the too much islands, the mountains act as an obstacle to the dominant trade winds, what of the origin the surprising green landscapes in the hillsides of the north, in contrast with the south of the islands, where the volcanic phenomena enter into an alliance it the semidesert-like climate to form impressive landscapes. They complete the Spanish territory Ceuta, Melilla and some small islands in the north of the Moroccan coast. The extremity occidental person of the Mediterranean sea is called sea of Alborán, due to existing Spanish islet the half way of the coasts European and African. The cliff of Gibraltar, that dominates the strait of same name, if finds under British sovereignty, but it is demanded by Spain. Climate Dry and hot summers, as well as cold and humid winters, characterize the predominantly Mediterranean climate of Spain. The continentalidade of the zones of the interior, the moderadora influence of the Atlantic and the Mediterranean, and the mountainous relief is the main factors that modify the general picture in the different regions of the country. The considerable, allied altitude to the peripheral mountain range existence that if raises as barriers against the penetration of the maritime winds, makes of meseta a zone of continental climatic traces: in the winter and the summer, extreme temperatures are verified; in the autumn and the spring, the precipitations are little abundant, but frequent. The properly Mediterranean climate dominates in the peripheral zones of the east and the south of the peninsula and in the islands To transfer. In Catalonia the climate is tempered, to the step that Valence enjoys of a soft climate, what it makes of the region the main supplying center of citric of the Europe. Cold winters, hot summers and a very sharp estiagem characterize the valley of the Ebro, that is closed to the oceanic influx for the Pireneus, and to the one of the Mediterranean for the Catalan chains. The valley of the Guadalquivir, opened to the oceanic influences, is reached by the Atlantic squalls in the spring and the autumn, and has extremely dry summers. The situated valleys to the south of the Bético system present subtropical climate, with moderate winters, that allow the culture of unknown species in the remaining portion of the Europe, as the sugar cane-of-sugar. In the Southeast of the peninsula, over all in the region of Almeria, the dryness degrades the Mediterranean climate and of the origin the hot and very dry summers, with the 300 inferior annual precipitations mm. the region north are rainy. The African territories of Ceuta and Melilla present soft climate. The Canary Islands have subtropical characteristics, with amenas temperatures and scarce precipitations. Fuerteventura and Lanzarote are more barren. Hydrography. Three sources configure the Spanish hidrográfica net: the cantábrica, Atlantic and the Mediterranean. The rivers of the cantábrica source are short, but relatively of great volume, and form ample estuaries, as of Bidasoa, in the border with France, and of Nervión, in Bilbao. In the Atlantic coast of Galicia, the rivers are also short and of great volume. In the Atlantic source, most important they are the Minho (in Spaniard, Miño), the Douro (Duero), the Tejo (Tajo), the Guadiana and the Guadalquivir. To the exception of the Minho, they cover all meseta in the direction east-west and suffer estiagem in the summer. The Minho, shorter of what the great rivers of meseta, but of great volume, cover rainy Galician lands until discharging in the Atlantic, between Spain and Portugal. Also in the bordering region, the Douro runs in deep ravines, whose sinuosa line establishes, to a large extent, the border of the two countries. The Tejo - the longest river of the peninsula, but not of the Spain - form also ravines for the most part of its course, that starts in the Iberian system, advances for west and enters in Portuguese lands, to discharge in Lisbon. The Guadiana covers plains of the Spot and from the Extremadura and when arriving at the Portuguese border it deviates its course for the south, enters in Portugal and it discharges in the gulf of Cadiz, where it forms a bordering estuary. The Guadalquivir is born in the mountain range of Cazorla, bathes great part of Andalusia and waters the ample valley of the Brown mountain range. The rivers of the Mediterranean source have abrupt course and irregular regimen, with full in the spring and long periods of est
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Reconquista
A Reconquista (também referenciada como Conquista cristã) é a designação historiográfica para o movimento cristão com início no século VIII que visava à recuperação dos Visigodos cristãos das terras perdidas para os árabes durante a invasão da Península Ibérica.
Os muçulmanos não conseguiram ocupar a região montanhosa das Astúrias, onde resistiram muitos refugiados; aí surgiria Pelágio (ou Pelaio) que se pôs à frente dos refugiados, iniciando imediatamente um movimento para reconquistar o território perdido.
A guerra tinha um objectivo: reapoderarem-se das terras e de tudo o que nelas existia. A ocupação das terras conquistadas fazia-se com um cerimonial: cum cornu et albende de rege, isto é, com o toque das trombetas e a bandeira desfraldada.
A ideia de «cruzada» só veio a surgir na época das Cruzadas (1096). A reconquista de todo o território peninsular vai durar cerca de oito séculos, só ficando concluída em 1492 com a reconquista do reino muçulmano de Granada pelos Reis Católicos. Em Portugal, a reconquista terminou com a conquista definitiva de Silves pelas forças de D. Afonso III, em 1253. Mais tarde, a expansão marítima portuguesa, precedida pela conquista das praças africanas foi considerada, em parte, como uma continuação da Reconquista.
Precedentes
Por volta do ano 711 toda a Península Ibérica seria invadida por hordas berberes, comandadas por Tarik ibn-Ziyad, obrigando os visigodos a recolher-se principalmente nas Astúrias, uma região no Norte da Península, que, pelas suas características naturais, colocava grandes dificuldades ao domínio muçulmano. Além disso, os muçulmanos estavam mais interessados em atravessar os Pirenéus e derrotar os Francos, visto terem como objectivos conquistar todos os territórios à volta do Mediterrâneo, o que acabou por não acontecer, pois foram derrotados pelos Francos. O período compreendido entre 711 e 1492 foi marcado, na Península Ibérica, entre outros fatos, pela presença de governantes muçulmanos. Em nome da recristianização da região, ocorreu um longo processo de lutas, considerado por alguns como parte do movimento de cruzadas, resultando finalmente na completa reconquista do teritório por parte dos cristãos. Durante esta fase, dá-se o nascimento do Reino de Portugal e de diversos outros reinos na Península Ibérica, vindo estes últimos, posteriormente, a se unificar dando origem ao reino de Espanha, apesar das turbulências existentes até hoje, como se verifica pela existência de movimentos separatistas.
Quanto a Portugal, já em 1250 tinha seus limites muito próximos dos atuais, representando, talvez, a maior continuidade de soberania de uma nação sobre o seu território na história moderna.
A revolta
Estátua de Pelágio das AstúriasAntes de 750, os soldados berberes, que se acantonavam nas terras mais ao norte, revoltaram-se contra os árabes: estes eram pouco numerosos e chamaram tropas sírias, que dominaram a revolta. Em 718 Pelágio, chefe dos Visigodos, aproveita a desorganização muçulmana e dá inicio a um processo de reconquista dos territórios hispânicos, que iria durar cerca de oito séculos.
Não se sabe muito sobre Pelágio: o nome não é gótico: os autores de pequenas crónicas escritas pelo fim do século IX e no X procuram relacioná-lo com os antigos reis visigodos, para estabelecerem uma relação entre os guerrilheiros montanheses e a «restauração» do Cristianismo em Espanha. Um escritor árabe coevo diz que se tratava de um galego. Um historiador moderno supõe que seria um servo que se conseguiu impor aos companheiros no período de crise que seguiu a queda da monarquia; um outro considera-o um nativo das Astúrias; outros autores consideram que Pelágio era duque da Cantábria, parente, segundo a tradição, do rei Rodrigo.
Pelágio seria então o chefe daquele heróico grupo de montanheses (ástures e cántabros) que escaparam à dominação árabe da Península, refugiados nas montanhas quase inacessíveis das Astúrias. O domínio muçulmano na Península levava os guerreiros cristãos a porfiadas pelejas, cada um querendo «gizar» um reino para si.
É em 722 que ocorre a primeira grande vitória dos Cristãos contra os mouros, na Batalha de Covadonga; dá-se assim a derrota dos muçulmanos. Alexandre Herculano considera que o ardil de guerra que deu a vitória a Pelágio tem muito de comum com aquele que Viriato pusera por vezes em prática, cerca de novecentos anos antes: ainda que muito a custo, os cavaleiros enviados em cilada para a floresta à esquerda das gargantas de Covadonga, puderam chegar aí sem serem sentidos pelos árabes. Aquando da aproximação dos árabes, os cristãos recuaram e os primeiros, atribuindo ao temor esta fuga simulada, precipitaram-se em sua direcção. Pouco a pouco, o duque da Cantábria atraiu-os para a entrada da gruta de Covadonga. Ao som da trombeta de Pelágio, do cimo dos rochedos surgiram guerreiros que dizimaram os africanos e os renegados godos com tiros e lançando rochedos.
Na batalha de Auseba foram vingados os valentes que pereceram nas margens do Chrysus, pela morte de vinte mil sarracenos.
[editar] A oportunidade
Os cristãos esperavam esses combates na esperança de um avanço na reconquistas cristã, e encontravam nas montanhas das Astúrias um campo propício. Das Astúrias desceu um dia um grupo de godos, capitaneados por Pelágio, que infligiria aos sarracenos uma formidável derrota na batalha de Cangas de Onís (cerca de 722), e que seria o primeiro elo dessa cadeia de combates que, prolongando-se através de quase oito séculos, fez recuar o Corão para as praias de África e restituiu a Península ao Cristianismo.
Seguiu-se uma prolongada guerra civil, a cerca de 740, em consequência da qual as terras para o norte do Douro ficaram livres, ou quase livres, dos invasores, porque os berberes, que lá estavam, marcharam para o sul para fazer guerra aos árabes. As populações hispano-góticas dessas regiões puderam, então, levantar cabeça e colocaram-se do lado dos cristãos contra os mouros. A Galiza foi uma zona onde essa luta foi mais renhida e devastadora. Antes de terminar o século VIII, por efeito do recuo dos mouros, divididos por guerras internas, a Península Ibérica tinha duas zonas, cujo limite passava, aproximadamente, por Coimbra, seguia o curso do Mondego por Talavera, Toledo, Tudela e Pamplona. As populações não estavam submetidas a nenhuma organização definida permanente, a não ser ao clero.
Algumas sés (entre elas as do Porto e Braga) foram abandonadas pelos bispos, mas o culto cristão nunca foi interrompido. Alguns historiadores, entre eles Alexandre Herculano, tomaram à letra algumas frases dos cronicões da reconquista, em especial o atribuído a Sebastião, bispo de Salamanca.
Rezam as crónicas que foi Afonso I (um chefe asturiano) quem reconquistou uma enorme região, que incluía toda a Galiza, o Minho, o Douro e parte da actual Beira Alta, passando os mouros a fio de espada e levando consigo, para norte, todos os cristãos que encontrou no território.
É essa a origem da teoria do ermamento: se todos os mouros foram mortos e todos os cristãos levados, a terra transformou-se num grande deserto, onde a vida social parou e só veio a renascer a partir da sua incorporação nos novos reinos cristãos. Este ponto de vista foi depois corrigido. Os cristãos levados para o norte pode explicar-se pela necessidade de mão-de-obra. E, entre os mortos e os feridos, há sempre alguns que escapam.
[editar] Os ataques
As razias eram feitas nos lugares onde os saques podiam ser compensadores, e o facto de se repetirem várias vezes mostra que as populações estavam enraizadas. À aproximação dos soldados (umas vezes mouros, outras vezes cristãos), os aldeões faziam como em Coimbra: refugiavam-se nos montes e voltavam depois para construir novas choupanas e continuar as sementeiras. E estas dificuldades iam fortalecendo o poder popular. As condições sociais desta época são pouco conhecidas. Apesar disso, há indicações de conflitos sociais violentos entre os servos e os senhores.
Os Cristãos consideravam que o seu protector era São Tiago (ainda hoje patrono da Espanha), apelidado de Santiago Matamouros.Sebastião de Salamanca e o cronicão Albeldense falam-nos de uma revolta de libertinos, isto é, descendentes de antigos escravos. Diz que se revoltaram contra os senhores mas foram vencidos e «reconduzidos à escravidão». Em alguns casos, as populações revoltavam-se após a incorporação dos territórios em que habitavam no domínio cristão. Essas revoltas não eram de carácter religioso: não existem indícios de uma profunda adesão dos povos ao credo islâmico. Mas os «reconquistadores» não aceitavam as organizações dos vizinhos que, entretanto, se tinham enraizado.
[editar] Santiago Mata-Mouros
Ver artigo principal: Santiago Maior
De acordo com outras tradições, Santiago teria aparecido miraculosamente em vários combates travados em Espanha durante a Reconquista Cristã, sendo a partir de então apelidado de Matamoros (Mata-Mouros). Santiago y cierra España foi desde então o grito de guerra dos exércitos espanhóis. Santiago foi também protector do exército português até à crise de 1383-1385, altura em que o seu brado foi substituído pelo de São Jorge.
[editar] Os reinos cristãos
Ver artigo principal: Tabela cronológica dos reinos da Península Ibérica
Mapa da evolução da conquista cristã.
Cronologia da reconquista cristã da Península Ibérica (790 - 900 - 1150 - 1300). A verde, os territórios sob domínio muçulmano, a amarelo a formação do território português, outros tons para os reinos cristãos da Península (Leão, Aragão, Castela, Navarra).O primeiro reino cristão foi o das Astúrias, fundado por Pelágio, e mais tarde de Reino de Leão. Nos princípios do século X a província de Navarra tornou-se independente, formando o Reino de Navarra.
Os reis ásturo-leoneses foram alargando os domínios cristãos que atingiram o rio Mondego (Afonso III de Leão, e, ao mesmo tempo, iam repovoando terras e reconstruindo igrejas e mosteiros, ficando célebre na parte ocidental o Mosteiro de Guimarães – com grandes propriedades rústicas e muitos castelos por todo o norte do país.
Porém, já no século X, as discórdias entre os chefes cristãos enfraqueceram o reino, e Almançor tomou a ofensiva destruindo Leão, a capital, e reduzindo o reino cristão ao último extremo.
No século XI, Sancho de Navarra, rei de Navarra, anexou o condado de Castela e, por sua morte, os seus estados foram divididos pelos três filhos, sendo nessa altura os condados de Aragão e de Castela elevados à categoria de reinos. O reino de Castela coube a Fernando I, o Magno, mas este em breve se apoderou também do reino de Leão.
Fernando, rei de Leão e Castela, notabilizou-se na luta contra os muçulmanos recuperando muitas terras, entre as quais Coimbra (1064), alargando assim definitivamente os limites da reconquista até ao Mondego. Este monarca desenvolveu o território entre o Douro e Mondego, o qual aparece designado por Portucale, separadamente dos outros territórios da Galiza, com dois distritos ou condados – Portugal e Coimbra – gozando de autonomia administrativa, com magistrados próprios.
Fernando I, ao falecer (1065), repartiu os seus domínios pelos filhos: Sancho ficou com Castela, Afonso com Leão e Astúrias, e Garcia com a Galiza (e portanto com o condado de Portugal), transformado em reino independente. Depois de varias lutas entre os irmãos, morto Sancho e destronado Garcia, Afonso VI de Castela reúne novamente todos os estados de seu pai, tornando-se assim rei de Leão, de Castela e de Galiza.
Afonso VI, aproveitando as lutas entre os principados muçulmanos após a desagregação do califado de Córdova (1031), prosseguiu a guerra contra os infiéis e conquistou Toledo, onde fixou a capital.
Face ás vitórias cristãs, os emires pedem auxilio aos Almorávidas da Mauritânia, e estes, vindo à Península, derrotam os exércitos cristãos na Batalha de Zalaca (1086). Porém, a oeste, os nobres galegos e do condado portucalense, tomam Santarém e a seguir Lisboa e Sintra (1093), estendendo assim a reconquista até ao Tejo. Contudo, em 1110, uma reacção mais forte dos Sarracenos trouxe-os de novo até junto de Santarém e após um longo assédio a cidade rendeu-se, diminuindo de extensão o poder dos leoneses. Santarém permanece então no poder dos mouros até ser reconquistada definitivamente por D. Afonso Henriques em 1147.
Acudindo aos apelos de Afonso VI, entre os cavaleiros de além-Pirenéus, vem Raimundo, filho do conde de Borgonha, que casaria com D. Urraca, filha do rei de Leão e recebe deste (1093) o governo de toda a Galiza até ao Tejo. No ano seguinte chega à Península D. Henrique, irmão do Duque de Borgonha e primo de Raimundo, que recebe a mão de D. Teresa, filha ilegítima de Afonso VI e recebe, depois, o governo da província portucalense que fazia parte do Reino da Galiza - terra que seu filho Afonso Henriques (revoltando-se contra ela e o seu padastro Fernão Peres de Trava) alargou e tornou em reino independente. Assim, a formação do reino de Portugal foi uma frutuosa consequência das cruzadas do Ocidente. O reino da Galiza passou a ser unicamente aquele ao norte do rio Minho, ficando, com o tempo, mais dependente do poder do Reino de Castela — limitada por Leão a Este e por Portugal a Sul, a Galiza assumia assim a sua fronteira e Portugal seria o único a constituir um estado independente do poder castelhano.
Depois de D. Afonso VI de Leão, o último grande reconquistador espanhol até aos reis católicos, a reconquista contra os Almóadas foi prosseguida pelos reis de Portugal, Castela, Aragão e pelos condes de Barcelona.
[editar] Portugal na Reconquista
D. Afonso Henriques, filho do conde de Portucale, iria revoltar-se contra a sua mãe, conquistando a Independência de Portugal e iniciando a reconquista portuguesa autonomamente. Desde o início do seu reinado, conseguimos documentar as seguintes batalhas:
Reinado Acontecimento Local Data
Afonso Henriques Fundação do Castelo Leiria 1135
Afonso Henriques Batalha de Ourique Ourique 1139
Afonso Henriques Tomada do Castelo Santarém 1147
Afonso Henriques Conquista de Lisboa Lisboa 1147
Afonso Henriques Batalha de Sacavém * Sacavém 1147
Afonso Henriques Tomada do Castelo Almada 1147
Afonso Henriques Tomada do Castelo Palmela 1147
Afonso Henriques Conquista Alcácer do Sal 1158
Afonso Henriques Conquista do Castelo de Cera Tomar 1159
Afonso Henriques Conquista de Évoramonte Évoramonte 1159
Afonso Henriques Conquista de Beja Beja 1159
Afonso Henriques Reconquista de Beja Beja 1162
Afonso Henriques Conquista de Évora Évora 1165
Afonso Henriques Tomada de Serpa Serpa 1166
Afonso Henriques Tomada de Moura Moura 1166
Afonso Henriques Batalha de Badajoz Badajoz 1169
D. Sancho I Rendição da Cidade Silves 1189
D. Afonso II Batalha Navas de Tolosa Navas de Tolosa 1212
D. Afonso IV Batalha do Salado Salado 1340
* - Considerada lendária pela historiografia moderna
Reconquista
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[hide]v • d • eReconquista
Covadonga – Roncevaux Pass – Clavijo – Simancas – Graus – Llantada – Golpejera – Sagrajas – Uclés – Ourique – Lisbon – Alarcos – Las Navas de Tolosa – Jerez – Teba – Rio Salado – Granada
For other uses, see Reconquista (disambiguation).
The Reconquista (a Spanish and Portuguese word for "Reconquest"; Arabic: الاسترداد al-ʼIstirdād, "Recapturing") was a period of 800 years in the Middle Ages during which the several Christian kingdoms of the Iberian Peninsula expanded themselves at the expense of the Muslim states of al-Andalus (Arabic الأندلس). The Islamic conquest of the Christian Visigothic kingdom in the eighth century (begun 710–12) extended over almost the entire peninsula (except major parts of Galicia, the Asturias, and the Basque Country). By the thirteenth century all that remained was the Nasrid Kingdom of Granada, to be conquered in 1492, bringing the entire peninsula under Christian leadership.
The Reconquista began in the immediate aftermath of the Islamic conquest and passed through major phases before its completion. The formation of the Kingdom of Asturias under Pelagius and the Battle of Covadonga in 722 were major formative events. Charlemagne (768–814) reconquered the western Pyrenees and Septimania and formed a Marca Hispanica to defend the border between Francia and the Muslims. After the advent of the Crusades, much of the ideology of Reconquista was subsumed within the wider context of Crusading. Even before the Crusades, however, soldiers from elsewhere in Europe had been travelling to the Spains to participate in the Reconquista as an act of Christian penitence.
Throughout this period the situation in Iberia was more nuanced and complicated than any ideology would allow. Christian and Muslim rulers commonly fought amongst themselves and interfaith alliances were not unusual. The fighting along the Christian-Muslim frontier was punctuated by periods of prolonged peace and truces. The Muslims did not cease to start offensives aimed at reconquering their lost territories. Blurring the sides even further were mercenaries who simply fought for whoever paid more.
The Reconquista came to an end on the 2 January 1492 with the conquest of Granada. The last Muslim ruler of Granada, Muhammad XII, better known as Boabdil, surrendered his kingdom to Ferdinand II of Aragon and Isabella I of Castile, the Catholic Monarchs (los Reyes Católicos). This event marked the end of Muslim rule in Iberia.
Contents [hide]
1 Background
1.1 Islamic conquest
1.2 Islamic decline
2 Beginning of the Reconquista
3 Abd ar-Rahman I establishes the Emirate of Cordoba
4 The Franks invade Al-Andalus
5 The Kingdom of Asturias
5.1 Military culture in the medieval Iberian Peninsula
6 Repopulating Hispania: the origin of fueros
7 The 10th and 11th centuries: crisis and splendour
7.1 The Caliphate of Córdoba
7.2 The Kingdom of León
7.3 Pamplonese hegemony
8 Kingdom of Castile
9 The Almoravids
10 The Almohads
11 Expansion into the Crusades and military orders
12 Legacy
13 Christian in-fighting
14 Expulsion of the Muslims and Jews
15 Social types under the Reconquista
16 Fiction
17 References
17.1 Bibliography
17.2 External links
17.3 Notes
[edit] Background
[edit] Islamic conquest
Main articles: Battle of Guadalete, Umayyad conquest of Hispania, and Timeline of the Muslim presence in the Iberian peninsula
[edit] Islamic decline
Main articles: Berbers and Islam and Berber Revolt
After the establishment of a local Emirate, Caliph Al-Walid I, ruler of the Umayyad caliphate, removed many of the successful Muslim commanders. Tariq ibn Ziyad, the first governor of the newly conquered province of Al-Andalus, was recalled to Damascus and replaced with Musa bin Nusair, who had been his former superior. Musa's son, Abd al-Aziz ibn Musa, apparently married Egilona, Roderic's widow, and established his regional government in Seville. He was suspected of being under the influence of his wife, accused of wanting to convert to Christianity, and of planning a secessionist rebellion. Apparently a concerned Al-Walid I ordered Abd al-Aziz's assassination. Caliph Al-Walid I died in 715 and was succeeded by his brother Sulayman ibn Abd al-Malik. Suleiman seems to have punished the surviving Musa bin Nusair, who very soon died during a pilgrimage in 716. In the end Abd al-Aziz ibn Musa's cousin, Ayyub ibn Habib al-Lakhmi became the emir of Al-Andalus.
The conquering generals were necessarily acting very independently, due to deficient methods of communication. Successful generals in the field - and in a very distant province to boot - would also quickly gain the loyalty of their officers and warriors and their ambitions were probably always watched by certain circles of the distant government with a certain degree of concern and suspicion. Old rivalries and perhaps even full-fledged conspiracies between rival generals may have had influence over this development. In the end, the old successful generals were replaced by a younger generation considered more loyal by the government in Damascus.
The Muslim conquerors had a serious weakness. A division existed which opposed the Berbers against the Arabs. The Berbers were inhabitants of North Africa who had been recently converted to Islam. However they felt themselves discriminated against by the Arabs. This latent internal conflict would jeopardize Muslim unity time and time again.
[edit] Beginning of the Reconquista
Main articles: Battle of Covadonga, Battle of Toulouse (721), and Battle of Tours
Around 718 Pelagius, a Visigothic noble, began a rebellion against Munuza, a local Muslim governor. Becoming a local rebel leader he gathered all available support and one his most important allies was Duke Pedro of Cantabria.
The main strength of the Moorish army was absent; under the command of Al-Samh ibn Malik al-Khawlani, emir of Al-Andalus, it had crossed the Pyrenees and overrun Septimania, located in southern France. This invasion force was severely defeated in 721 by Odo the Great, the Duke of Aquitaine, in the Battle of Toulouse. Al-Samh was seriously wounded and died shortly afterwards. A drastic increase of taxes by the new emir Anbasa ibn Suhaym Al-Kalbi provoked several rebellions in Al-Andalus, which a series of succeeding weak emirs were unable to suppress. Around 722 a military expedition was sent into the north to suppress the rebellion of Pelagius, but his forces prevailed in the Battle of Covadonga.
This battle, at the time probably considered little more than a small skirmish against local rebels would be considered by later Christian historians as the starting point of the Reconquista. Its true importance lies in the fact that Pelagius' victory secured his independent rule over the local area. The date and circumstances of this battle are very unclear, with several sources giving different dates. It is possible that the rebellion of Pelagius unfolded precisely because the greater part of the Muslim forces were gathering for the invasion of France, that it unfolded during this invasion, or even a bit later as the battered and weakened expedition returned and all available garrisons and reinforcements were probably re-called to bolster the army for its new invasion attempt.
Meanwhile Odo had married his daughter to Uthman ibn Naissa, a Berber and the Wāli - deputy governor of Septimania, fostering yet another rebellion. However a major punitive expedition led by Abdul Rahman Al Ghafiqi, the latest emir of Al-Andalus, defeated and killed Uthman. Abdul Rahman later managed to defeat Odo in the Battle of the River Garonne in 732. A desperate Odo turned to his rival Charles Martel, who decisively beat the Muslims at the Battle of Tours in 732 and where Abdul Rahman Al Ghafiqi died.
Meanwhile Pelagius began raiding the city of León, the main city in the north-west of the Iberian Peninsula. He was crowned king and successfully established the small Kingdom of Asturias. He also established a royal dynasty, marrying his son and heir Favila to Duke Pedro's daughter.
The Iberian Peninsula in 750. Note that the Muslim province includes Narbonne, located in modern France.
[edit] Abd ar-Rahman I establishes the Emirate of Cordoba
Main articles: Battle of the Zab, Abbasid, Abd ar-Rahman I, and Caliphate of Córdoba
The rule of the Umayad dynasty was in decline. Weakened by a string of defeats, rebellions, and revolts, it lost the Battle of the Zab in 750 and was overthrown and replaced by the Abbasids. Most members of the Umayyad dynasty were hunted down and killed. However Abd ar-Rahman managed to escape and to survive, fleeing for the north of Africa. From there he went to al-Andalus and with Berber support was able to conquer it from the local governor Yusuf ibn 'Abd al-Rahman al-Fihri. Abd ar-Rahman proclaimed himself emir of the Emirate of Cordoba. By claiming the lesser title of Emir - provincial governor - he was technically acknowledging the sovereignty of the Abbasid Caliph, and proclaiming that his domain was a mere province of the Caliphate. However it was little more than a nominal gesture and he was de facto ruling an independent kingdom. Meanwhile the Abbasids transferred the capital from Damascus to Baghdad.
[edit] The Franks invade Al-Andalus
Main articles: Charlemagne, Song of Roland, Louis the Pious, and Spanish March
The takeover of Al-Andalus by Abd ar-Rahman I was not unopposed. Certain local wālis decided to oppose him, but instead of appealing to the distant Caliph, they decided to enlist the Franks, their Christian opponents.
According to Ali ibn al-Athir a Kurdish historian of the 12th century, Charlemagne received the envoys of Sulayman al-Arabi, Husayn, and Abu Taur at the Diet of Paderborn in 777. These rulers of Zaragoza, Girona, Barcelona, and Huesca were enemies of Abd ar-Rahman I, and in return for Frankish military aid against him offered their homage and allegiance.
Charlemagne, seeing an opportunity of conquest and annexation of new territories, agreed upon an expedition and crossed the Pyrenees in 778. Near the city of Zaragoza Charlemagne received the homage of Sulayman al-Arabi. However the city, under the leadership of Husayn, closed its gates and refused to submit. Unable to conquer the city by force, Charlemagne decided to retreat. On the way home the rearguard of the army was ambushed and destroyed at the Battle of Roncevaux Pass. The Song of Roland, a highly romanticized account of this battle, would later become one of the most famous chansons de geste of the Middle Ages.
Charlemagne decided to organize a regional sub-kingdom in order to secure the southern border of his empire. In 781 his three year-old son Louis was crowned king of Aquitaine and was nominally in charge of Spanish March.
Around 788 Abd ar-Rahman I died, and was succeeded by Hisham I. In 792 Hisham proclaimed a Jihad, advancing in 793 against the Kingdom of Asturias and the Franks. In the end his efforts were turned back by William of Gellone, count of Toulouse.
Barcelona, a major city, became a potential target for the Franks in 797, as its governor Zeid rebelled against the Umayyad emir of Córdoba. An army of the emir managed to recapture it in 799 but Louis, at the head of an army, crossed the Pyrenees and besieged the city for two years until the city finally capitulated on the 28 of December 801.
The main passes were Roncesvalles, Somport and Junquera. Charlemagne settled in them the counties of Pamplona, Aragon and Catalonia (which was itself formed from a number of small counties, Pallars, Gerona, and Urgell being the most prominent) respectively.
Four states appeared: the kingdom of Pamplona (later known as Navarre) and the counties of Aragon, Sobrarbe and Ribagorza. Navarre emerged as a kingdom around Pamplona, its capital, and controlled Roncesvalles pass. Its first king was Iñigo Arista. He expanded his domains up to the Bay of Biscay and conquered a small number of towns beyond the Pyrenees, but never directly attacked the Carolingian armies, as he was in theory their vassal. It was not until Queen Ximena in the 9th century that Pamplona was officially recognised as an independent kingdom by the Pope. Aragon, founded in 809 by Aznar Galíndez, grew around Jaca and the high valleys of the Aragon River, protecting the old Roman road. By the end of the 10th century, Aragon was annexed by Navarre. Sobrarbe and Ribagorza were small counties and had little significance to the progress of the Reconquista.
The Catalonian counties protected the eastern Pyrenees passes and shores. They were under the direct control of the Frankish kings and were the last remains of the Iberian Marches. Catalonia included not only the southern Pyrenees counties of Girona, Pallars, Urgell, Vic and Andorra but also some which were on the northern side of the mountains, such as Perpignan and Foix.
In the late 9th century under Count Wilfred, Barcelona became the de facto capital of the region. It controlled the other counties' policies in a union, which led in 948 to the independence of Barcelona under Count Borrel II, who declared that the new dynasty in France (the Capets) were not the legitimate rulers of France nor, as a result, of his county.
These states were small and with the exception of Navarre did not have the same capacity for expansion as Asturias had. Their mountainous geography rendered them relatively safe from attack but also made launching attacks against a united and strong Al-Andalus impractical. In consequence, these states' borders remained stable for two centuries.
[edit] The Kingdom of Asturias
Main articles: Kingdom of Asturias and Repoblación
The kingdom of Asturias was located in the Cantabrian Mountains, a wet and mountainous region in the north of the Iberian Peninsula.
During the reign of King Alfonso II (791–842), the kingdom was firmly established. He is believed to have initiated diplomatic contacts with the kings of Pamplona and the Carolingians, thereby gaining official recognition of his crown from the Pope and Charlemagne.
Alfonso II also expanded his realm westwards conquering Galicia. There, the bones of St. James the Great were proclaimed to have been found in Compostela (from Latin campus stellae, literally "the star field") inside Galicia. Pilgrims came from all over Europe creating the Way of Saint James, a major pilgrimage route linking the Asturias with the rest of Christian Europe.
Alfonso’s military strategy consisted of raiding the border regions of Vardulia (which would turn into the Castile). With the gained plunder further military forces could be paid, enabling him to raid the Moorish cities of Lisbon, Zamora, and Coimbra. For centuries the focus of these actions was not conquest but raids, plunder, pillage and tribute. He also crushed a Basque uprising, during which he captured the Alavite Munia; their grandson is reported to be Alfonso II.
During Alfonso II's reign a series of Muslim raids caused the transfer of Asturian capital to Oviedo.
Despite numerous battles the populations of neither the Umayyads — using the southern part of old Gallaecia (today's northern Portugal) as their base of operations — nor that of the Asturians, was sufficient to effect an occupation of these northern territories. Under the reign of Ramiro, famed for the legendary Battle of Clavijo, the border began to slowly move southward and Asturian holdings in Castile, Galicia, and León were fortified and an intensive programme of repopulation of the countryside begun in those territories. In 924 the Kingdom of Asturias became the Kingdom of León.
[edit] Military culture in the medieval Iberian Peninsula
In a situation of constant conflict, warfare and daily life were strongly interlinked during this period. Small, lightly equipped armies reflected how the society had to be on the alert at all times. These forces were capable of moving long distances in short times, allowing a quick return home after sacking a target. Battles which took place were mainly between clans, expelling intruder armies or sacking expeditions.
The cultural context of the Christian Kingdoms of the Iberian Peninsula was different than that of the rest of Continental Europe in the Middle Ages, due to contact with the Moorish culture and the isolation provided by the Pyrenees (an exception to this is Catalonia, where Frankish influence remained strong). These cultural differences implied the use of doctrines, equipment, and tactics markedly different from those found in the rest of Europe during this period.
Medieval Iberian armies mainly comprised two types of forces: cavalry (mostly nobles, but including commoner knights from the 10th century) and infantry, or peones (peasants). Infantry only went to war if needed, which was not common.
Iberian cavalry tactics involved knights approaching the enemy and throwing javelins, before withdrawing to a safe distance before commencing another assault. Once the enemy formation was sufficiently weakened, the knights charged with thrusting spears (lances did not arrive in Hispania until the 11th century). There were three types of knights: royal knights, noble knights (caballeros hidalgos) and commoner knights (caballeros villanos). Royal knights were mainly nobles with a close relationship with the king, and thus claimed a direct Gothic inheritance. Royal knights were equipped in the same manner as their Gothic predecessors — braceplate, kite shield, a long sword (designed to fight from the horse) and as well as the javelins and spears, a Visigothic axe. Noble knights came from the ranks of the infanzones or lower nobles, whereas the commoner knights were not noble, but were wealthy enough to afford a horse. Uniquely in Europe, these horsemen comprised a militia cavalry force with no feudal links, being under the sole control of the king or the count of Castile because of the "charters" (or fueros) - see "Repopulating Hispania: the origin of fueros" below. Both noble and common knights wore leather armour, javelins, spears and round-tasselled shields (influenced by Moorish shields), as well as a sword.
The peones were peasants who went to battle in service of their feudal lord. Poorly equipped (bows and arrows, spears and short swords), they were mainly used as auxiliary troops. Their function in battle was to contain the enemy troops until the cavalry arrived and to block the enemy infantry from charging the knights.
Typically armour was made of leather, with iron scales; full coats of chain mail were extremely rare and horse barding completely unknown. Head protections consisted of a round helmet with nose protector (influenced by the designs used by Vikings who attacked during the 8th and 9th centuries) and a chain mail head piece. Shields were often round or kidney-shaped, except for the kite-shaped designs used by the royal knights. Usually adorned with geometric designs, crosses or tassels, shields were made out of wood and had a leather cover.
Steel swords were the most common weapon. The cavalry used long double-edged swords and the infantry short, single-edged ones. Guards were either semicircular or straight, but always highly ornamented with geometrical patterns. The spears and javelins were up to 1.5 metres long and had an iron tip. The double-axe, made of iron and 30 cm long and possessing an extremely sharp edge, was designed to be equally useful as a thrown weapon or in close combat. Maces and hammers were not common, but some specimens have remained, and are thought to have been used by members of the cavalry.
Finally, mercenaries were an important factor, as many kings did not have enough soldiers available. Norsemen, Flemish spearmen, Frankish knights, Moorish mounted archers and Berber light cavalry were the main types of mercenary available and used in the conflict.
This style of warfare remained dominant in the Iberian Peninsula until the late 11th century, when couched lance tactics entered from France and replaced the traditional horse javelin-shot techniques. In the 12th and 13th centuries, horse barding, suits of armour, double-handed swords and crossbows finally rendered the early Iberian tactics obsolete.
[edit] Repopulating Hispania: the origin of fueros
Further information: Medieval demography
The Reconquista was a process not only of war and conquest, but also repopulation. Christian kings took their own people to locations abandoned by the Berbers, in order to have a population capable of defending the borders. The main repopulation areas were the Douro Basin (the northern plateau), the high Ebro valley (La Rioja) and central Catalonia.
The repopulation of the Douro Basin took place in two distinct phases. North of the river, between the 9th and 10th centuries, the "pressure" (or presura) system was employed. South of the Douro, in the 10th and 11th centuries, the presura led to the "charters" (or fueros). Fueros were used even south of the Central Range.
The presura referred to a group of peasants who crossed the mountains and settled in the abandoned lands of the Duero Basin. Asturian laws promoted this system with laws, for instance granting a peasant all the land he was able to work and defend as his own property. Of course, Asturian and Galician minor nobles and clergymen sent their own expeditions with the peasants they maintained. This led to very feudalised areas, such as León and Portugal, whereas Castile, an arid land with vast plains and hard climate only attracted peasants with no hope in Biscay. As a consequence, Castile was governed by a single count, but had a largely mostly non-feudal territory with many free peasants. Presuras also appear in Catalonia, when the count of Barcelona ordered the Bishop of Urgell and the count of Gerona to repopulate the plains of Vic.
During the 10th century and onwards, cities and towns gained more importance and power, as commerce reappeared and the population kept growing. Fueros were charters documenting the privileges and usages given to all the people repopulating a town. The fueros provided a means of escape from the feudal system, as fueros were only granted by the monarch. As a result, the town council (the concejo) was dependent on the monarch alone and had to help their lord (auxilium). The military force of the towns became the caballeros villanos. The first fuero was given by count Fernán González to the inhabitants of Castrojeriz in the 940 s. The most important towns of medieval Iberia had fueros or foros. In Navarre, fueros were the main repopulating system. Later on, in the 12th century, Aragon also employed the system; for example, the fuero of Teruel, which was one of the last fueros, in the early 13th century.
From the mid-13th century on no more charters were granted, as the demographic pressure had disappeared and other means of repopulation were created. While presuras allowed Castile to have the only non-feudal peasants in Europe other than Cossacks and Frisians, fueros remained as city charters until the 18th century in Aragon, Valencia and Catalonia and until the 19th century in Castile and Navarre. Fueros had an immense importance for those living under them, who were prepared to defend their rights under the charter militarily if necessary. The abolition of the fueros in Navarre was one of the causes of the Carlist Wars. In Castile disputes over the system contributed to the war against Charles I (Castilian War of the Communities).
[edit] The 10th and 11th centuries: crisis and splendour
The situation in the Moorish-ruled region of the Iberian Peninsula, Al-Andalus, during the 10th and 11th centuries played an important role in the development of the Christian kingdoms.
[edit] The Caliphate of Córdoba
The 9th century saw the Berbers return to Africa in the aftermath of their revolts. During this period, many governors of large cities distant from the capital (Córdoba) planned to establish their independence. Then, in 929 the Emir of Córdoba (Abd-ar-Rahman III), the leader of the Umayyad dynasty, declared himself Caliph, independent from the Abbasids in Baghdad. He took all the military, religious and political power and reorganised the army and the bureaucracy.
After regaining control over the dissident governors, Abd-ar-Rahman III tried to conquer the remaining Christian kingdoms of the Iberian peninsula, attacking them several times and forcing them back beyond the Cantabric range. His Christian subjects were largely left in peace, however.
Christian political forces then openly accused Abd-ar-Rahman III of the pederastic abuse of a Christian boy who was later canonized Saint Pelagius of Cordova as a result of the event. This became a rallying cry for subsequent generations of Christian soldiers, and is reputed to have provided much political strength and popular support to the Reconquista for centuries. The episode is seen by some modern scholars as part of a pattern of demonization of Muslims, portraying Islam as a morally inferior religion.[1]
Later Abd-ar-Rahman's grandson became a puppet in the hands of the great Vizier Almanzor (al-Mansur, "the victorious"). Almanzor waged several campaigns attacking and sacking Burgos, Leon, Pamplona, Barcelona and Santiago de Compostela before his death in 1002.
Between Almanzor’s death and 1031, Al-Andalus suffered many civil wars which ended in the appearance of the Taifa kingdoms. The taifas were small kingdoms, established by the city governors establishing their long wished-for independence. The result was many (up to 34) small kingdoms each centered upon their capital, and the governors, not subscribing to any larger-scale vision of the Moorish presence, had no qualms about attacking their neighbouring kingdoms whenever they could gain advantage by doing so.
[edit] The Kingdom of León
Alfonso III of Asturias repopulated the strategically-important city León and established it as his capital. From his new capital, King Alfonso began a series of campaigns to establish control over all the lands north of the Douro. He reorganized his territories into the major duchies (Galicia and Portugal) and major counties (Saldaña and Castile), and fortified the borders with many castles. At his death in 910 the shift in regional power was completed as the kingdom became the Kingdom of León. From this power base, his heir Ordoño II was able to organize attacks against Toledo and even Seville. The Caliphate of Córdoba was gaining power, and began to attack León. Navarre and king Ordoño allied against Abd-al-Rahman but were defeated in Valdejunquera, in 920. For the next 80 years, the Kingdom of León suffered civil wars, Moorish attack, internal intrigues and assassinations, and the partial independence of Galicia and Castile, thus delaying the reconquest, and weakening the Christian forces. It was not until the following century that the Christians started to see their conquests as part of a long-term effort to restore the unity of the Visigothic kingdom.
The only point during this period when the situation became hopeful for Leon was the reign of Ramiro II. King Ramiro, in alliance with Count Fernán González of Castile and his retinue of caballeros villanos, defeated the Caliph in Simancas in 939. After this battle, when the Caliph barely escaped with his guard and the rest of the army was destroyed, King Ramiro obtained 12 years of peace, but had to give González the independence of Castile as a payment for his help in the battle. After this defeat, Moorish attacks abated until Almanzor began his campaigns.
It was Alfonso V in 1002 who finally defeated Almanzor and regained the control over his domains. Navarre, though attacked by Almanzor, remained.
[edit] Pamplonese hegemony
In the late 10th century, under King Garcia II of Pamplona, Pamplona became the hegemonic power in medieval Iberia. His son, Sancho the Great, who reigned between 1004 and 1035, annexed Castile due to his marriage, conquered Sobrarbe and Ribagorza and made the Kingdom of Leon his protectorate after killing the only son of king Bermudo III. But King Sancho divided his kingdom among his sons: Castile for Fernando, Pamplona for Sancho IV, Sobrarbe and Ribagorza to Gonzalo and the County of Aragon (until then part of Pamplona) for his illegitimate son Ramiro. Ramiro soon had his half-brother Gonzalo killed and annexed his domains, while Fernando (naming himself king) married the daughter of Bermudo III, becoming king of Leon and Castile.
[edit] Kingdom of Castile
Ferdinand I of Leon was the leading king of the mid-11th century. He conquered Coimbra and attacked the taifa kingdoms, often demanding the tributes known as parias. Ferdinand's strategy was to continue to demand parias until the taifa was greatly weakened both miltiarily and financially. He also repopulated the Borders with numerous fueros. Following the Navarrese tradition, on his death in 1064 he divided his kingdom between his sons. His son Sancho II of Castile wanted to reunite the kingdom of his father and attacked his brothers, with a young noble at his side: Rodrigo Díaz (later known as El Cid Campeador). Sancho was killed in the siege of Zamora by the traitor Bellido Dolfos in 1072. His brother Alfonso VI took over Leon, Castile and Galicia.
Alfonso VI the Brave gave more power to the fueros and repopulated Segovia, Ávila and Salamanca. Then, once he had secured the Borders, King Alfonso conquered the powerful Taifa kingdom of Toledo in 1085. Toledo, which was the former capital of the Visigoths was a very important landmark, and the conquest made Alfonso renowned throughout the Christian world. However, this "conquest" was conducted rather gradually, and mostly peacefully, for the course of several decades. It was not after sporadic and consistent population resettlements had taken place that Toledo was historically conquered. Alfonso VI was first and foremost a tactful monarch who chose to understand the kings of taifa and employed unprecedented diplomatic measures to attain political feats before considering the use of force. He adopted the title Imperator totius Hispaniae ("Emperor of all Hispania", referring to all the Christian kingdoms of the Iberian Peninsula, and not just the modern country of Spain). Alfonso's more aggressive policy towards the Taifas worried the rulers of those kingdoms, who called on the African Almoravids for help.
[edit] The Almoravids
Main article: Almoravid dynasty
The Almoravids were a Muslim militia, their ranks mainly composed of African and Berber Moors, and unlike the previous Muslim rulers, they were not so tolerant towards Christians and Jews. Their armies entered the Iberian peninsula on several occasions (1086, 1088, 1093) and defeated King Alfonso in Battle of Sagrajas in 1086 , but initially their purpose was to unite all the Taifas into a single Almoravid Caliphate. Their actions halted the southward expansion of the Christian kingdoms. Their only defeat came at Valencia in 1094, due to the actions of El Cid.
Meanwhile, Navarre lost all importance under King Sancho IV, for he lost Rioja to Sancho II of Castile, and nearly became the vassal of Aragon. At his death, the Navarrese chose as their king Sancho Ramirez, King of Aragon, who thus became Sancho V of Navarre and I of Aragon. Sancho Ramírez gained international recognition for Aragon, uniting it with Navarre, expanding the borders south, conquering Huesca deep in the valleys in 1096 and building a fort 25 km away from Zaragoza.
Catalonia came under intense pressure from the taifas of Zaragoza and Lérida, and also from internal disputes, as Barcelona suffered a dynastic crisis which led to open war among the smaller counties; but by the 1080s, the situation calmed, and the dominion of Barcelona over the smaller counties was restored.
[edit] The Almohads
Main article: Almohad dynasty
After a brief period of disintegration (second Taifa period), the rising power in North Africa, the Almohads, took over most of Al Andalus. But they would be decissively defeated at the Battle of Las Navas de Tolosa (1212) by a Christian coalition, losing almost all the remaining lands of Al Andalus in the following decades. By 1252 only the Kingdom of Granada remained as sovereign Muslim state in the Iberian peninsula.
[edit] Expansion into the Crusades and military orders
In the High Middle Ages, the fight against the Moors in the Iberian Peninsula became linked to the fight of the whole of Christendom. The Reconquista was originally a mere war of conquest. It only later underwent a significant shift in meaning toward a religiously justified war of liberation (see the Augustinian concept of a Just War). The papacy and the influential Abbey of Cluny in Burgundy not only justified the anti-Islamic acts of war but actively encouraged Christian knights to seek armed confrontation with Moorish "infidels" instead of with each other. From the 11th century onwards indulgences were granted: In 1064 Pope Alexander II promised the participants of an expedition against Barbastro a collective indulgence 30 years before Pope Urban II called the First Crusade. Not until 1095 and the Council of Clermont did the Reconquista amalgamate the conflicting concepts of a peaceful pilgrimage and armed knight-errantry.
But the papacy left no doubt about the heavenly reward for knights fighting for Christ (militia Christi): in a letter, Urban II tried to persuade the reconquistadores fighting at Tarragona to stay in the Peninsula and not to join the armed pilgrimage to conquer Jerusalem since their contribution for Christianity was equally important. The pope promised them the same rewarding indulgence that awaited the first crusaders.
Later military orders like the order of Santiago, Montesa, Order of Calatrava and the Knights Templar were founded or called to fight in Iberia. The Popes called the knights of Europe to the Crusades in the peninsula. After the so called Disaster of Alarcos, French, Navarrese, Castilian, Portuguese and Aragonese armies united against the Muslim forces in the massive battle of Las Navas de Tolosa (1212). The big territories awarded to military orders and nobles were the origin of the latifundia in today's Andalusia and Extremadura, in Spain, and Alentejo, in Portugal.
[edit] Legacy
Real or legendary episodes of the Reconquista are the subject of much of Medieval Portuguese-, Spanish- and Catalan-language literature, such as the cantar de gesta.
Some noble genealogies show the close relations (although not very numerous) between Muslims and Christians. For example, Al-Mansur Ibn Abi Aamir, whose rule is considered to have marked the peak of power for Moorish Iberia, married Abda, daughter of Sancho Garcés of Navarra, who bore him a son – named Abd al-Rahman, and commonly known in pejorative sense as Sanchuelo (Little Sancho, in Arabic: Shanjoul). After his father's death, Sanchuelo/Abd al-Rahman, son of a Christian princess, was a strong contender to take over the ultimate power in Muslim Al-Anadalus. A hundred years later, King Alfonso VI of Castile, considered among the greatest of the Medieval Spanish kings, designated as his heir his son (also a Sancho) by the refugee Muslim princess Zaida of Seville.
The word Reconquista itself should be regarded as an explanation for a long unplanned historical shift or even as Christian and European propaganda by the new reigning houses to justify their rule as inheritance[citation needed].
It has also been proposed that the war left the Iberian kingdoms with deep economic crises, leading to the expulsion of the Jews (who had lived in the Iberian Peninsula for over ten centuries) in order to confiscate their funds and property. It should be noted however that the Portuguese Reconquista ended in 1249 and that the Spanish and Portuguese kingdoms were already profiting from their maritime expansion before the Jews were expelled (see Portugal in the period of discoveries and History of Spain).
The Reconquista was a war with long periods of respite between the adversaries, partly for pragmatic reasons, and also due to infighting among the Christian kingdoms of the North spanning over seven centuries. Some populations practiced Islam or Christianity as their own religion during these centuries, so the identity of contenders changed over time.
Earlier Christians fighting the Moors, such as Pelayo, could plausibly be described as natives opposing foreign invasion and conquest; however, by the time most parts of Muslim Iberia were (re)conquered by Christian forces, the Muslim population there was centuries old, and much of it undoubtedly composed of converted Iberians rather than migrants from other Muslim lands. Granada at the time of its conquest in 1492 was as thoroughly Arab and Muslim a city as were Cairo or Damascus at the time.
Moreover, the ease with which the Reconquista in the Iberian Peninsula was directly and immediately continued by the exploits of conquistadors beyond the Atlantic clearly shows that for Spaniards at the time, conquest of non-Christian territory and its transformation into a Catholic, Spanish-speaking land were legitimate, whether or not a claim of prior possession of the land could be advanced.
Nevertheless, the expression "Reconquista" continues to be used to designate this historical period by most historians and scholars in Spain and Portugal, as well as internationally.
[edit] Christian in-fighting
The battle against Moors did not keep the Christian kingdoms from battling among themselves or allying with Islamic kings. For example, the earlier kings of Navarre were close to the Banu Qasi of Tudela (who, from their part, originated in the 7th century conversion of Christian Count Cassius). Some Moorish kings had wives or mothers born Christians (for years the Moors demanded a yearly tribute of Christian young girls for their harems).
Also some Christian champions like El Cid were contracted by Taifa kings to fight against their neighbours. Indeed, El Cid got his first battle experience at 1063 the Battle of Graus – where he and other Castilians had taken the side of al-Muqtadir, Muslim emir of Zaragoza against the Christian forces of Ramiro I of Aragon.
In the late years of Al-Andalus, Castile had the military power to conquer the remains of the kingdom of Granada, but the kings preferred to claim the tribute of the Muslim parias. The trade of Granadan goods and the parias were a main way for African gold to enter medieval Europe.
[edit] Expulsion of the Muslims and Jews
Main article: Alhambra decree
For Old Arabs, the unity of race prevailed over the difference of creed and added another discriminatory system among Muslims supremacy over Christians and Jews. In addition to discriminatory laws as stated by the Code Of Umar, ghettos grouping respectively Christians and Jews were the regular rule of cohabitations of the communities which members also have a distinctive cloth or badge, yellow for the Jews (yellow badge), blue for the Christians.
Most Muslims and Jews were forced to either convert to Christianity or leave Spain and Portugal and have their assets seized. Many Muslims and Jews moved to North Africa rather than submit to forced conversion. During the Islamic administration, Christians and Jews were allowed to convert or retain their religions with rights and a tax, lower than that imposed by previous or later leaders, which was paid for a symbolic rather than a practical character, which if not paid the penalty was death, as it was considered as an attack on the supremacy of Islam, and since the tax was for protection from outside invasions, the refusal of pay was considered to weaken the empire, although during the time of the Almoravids and especially the Almohads they were also treated badly, in contrast to the policies of the earlier Umayyad rulers.
The new Christian hierarchy, on the other hand, demanded heavy taxes and gave them nominal rights, but only in heavily Islamic regions, such as Granada, until their own power was sufficient, and the influence of the Inquisition strong enough, to make further expulsion both possible and economically feasible. In 1496, under Archbishop Hernando de Talavera, even the Muslim population of Granada was forced to accept Christianity. In 1502, the king and queen declared submission to Catholicism officially compulsory in Castilian domains. Emperor Charles V did the same for the Kingdom of Aragon in 1526, validating the forced conversions of much of its Muslim population during the Revolt of the Germanies.[2] These policies were not only officially religious in nature but also effectively seized the wealth of the vanquished.
Most of the descendants of those Muslims and Jews who submitted to compulsory conversion to Christianity rather than exile during the early periods of the Inquisition, the Moriscos and Conversos respectively, were later expelled from Spain and Portugal when the Inquisition was at its height. The expulsion was carried out more severely in Eastern Spain (Valencia and Aragon), due to local animosity towards Muslims and Moriscos where they were seen as economic rivals by the citizenry. A major Morisco revolt happened in 1568, and the Moriscos were officially expelled in 1609.
Because some Muslims, and Jews, shared common ancestors with Christians, it was difficult to expel all of those with non-Christian ancestors from Iberia. However the Spanish state had success in expelling the "Moriscos". Those descended from practicing Muslims or Jews at the time of the Reconquista, however, were for a long time suspected of various crimes including practicing Islam or Judaism, or crimes against the Spanish state and finally expelled from peninsula.
[edit] Social types under the Reconquista
The advances and retreats created several social types:
The Mozarabs: Christian in Muslim-held lands. Some of them migrated to the North in times of persecution.
The Muladi: Christians who converted to Islam after the arrival of the Moors.
The Renegades: Christian individuals who embraced Islam and often fought against their former compatriots.
The Jewish conversos (pejoratively known as "Marranos"): Jews who either voluntarily or compulsorily became Christians. Some of them were crypto-Jews who kept practicing Judaism. Eventually all Jews were forced to leave Spain in 1492 by Ferdinand and Isabella, and Portugal some years later. Their Converso descendants became victims of the Spanish and Portuguese Inquisitions.
The Mudéjar: Muslims dwelling in land conquered by the Christians, usually peasants. Their characteristic architecture of adobe bricks was frequently employed in churches commissioned by the new lords. Their descendants after 1492 were called Moriscos and the entire population was pushed into extinction by the end of the 16th century.
Currently, the festivals of moros y cristianos (Castilian or Spanish), mors i cristians (Valencian or Catalan) and mouros e cristãos (Portuguese or Galician) these meaning "Moors and Christians" recreate the fights as colorful parades with elaborate garments and lots of fireworks, especially on the Spanish Mediterranean coast, popularly known as Levante.
[edit] Fiction
The Guy Gavriel Kay historical fantasy novel The Lions of Al-Rassan is set in an alternate universe version of medieval Spain, and features Rodrigo, a main character who is clearly modeled on El Cid. The underlying story of the book is based on the Reconquista, though in a fictionalized and romantic form.
The Radwa Ashour historical novel tholathey'et ghoranata, which is in Arabic, describes through the eyes of three generations the reconquista and the compulsory conversions, burning of all Arabic texts, and forced expulsion from Granada in a period between 1490 and 1500.
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